"Consequências do fumo na osseointegração de implantes dentários"

A implantodontia destaca-se como método moderno de reabilitação oral para pacientes edêntulos totais ou parciais. Para que este método se desenvolva adequadamente é necessário que o implante se osseointegre ao tecido ósseo receptor, já que a integração óssea é a chave do sucesso clínico cirúrgico que, posteriormente, será completado após o término da fase protética.

Fatores externos como o fumo são comprovados como fatores que dificultam a osseointegração. Fatores como o tipo de implante bem como seu formato, sua facilidade de aparafusamento, que contribua tanto para a estabilidade primária quanto para a estabilidade secundária, instalação mais rápida do implante ao osso e o tratamento de superfície em toda a sua extensão são fatores importantes na osseointegração.

Trabalhos recentes na literatura demonstram que o tipo de liga do titânio também precisa ser levado em conta, assim como sua química, propriedades mecânicas, microestrutura e requisitos metalúrgicos para o uso deste material para aplicação em produtos implantáveis.

As ligas de titânio são empregadas em diversos produtos implantáveis, como implantes dentais, válvulas cardíacas artificiais, componentes artificiais para articulações, parafusos ortopédicos e stents. Hoje o titânio grau V vem sendo utilizado por fabricantes nacionais e internacionais e segundo pesquisas com os melhores resultados.

O grande benefício no uso de titânio grau V na composição dos implantes dentais é a sua maior resistência mecânica frente ao titânio grau IV, o que permite criar implantes com geometrias diferenciadas (inclusive menores e mais finos) os quais ampliarão a gama de indicações para os diferentes casos.

Sendo assim vários fatores contribuem para o sucesso de um tratamento envolvendo implantes dentários e o planejamento e informação caminham juntos.