O levantamento topográfico feito com VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), popularmente conhecido como Drone, quando comparado com a topografia tradicional, possui similar grau de confiabilidade técnica, sendo ambos os processos válidos tecnicamente.
A principal diferença que deve ser levada em consideração na escolha dos métodos é a precisão, visto que a topografia tradicional tem precisão milimétrica, e a topografia com VANTs é centimétrica.
Para 90% das aplicações a precisão atingida com os VANTs atende os requisitos de precisão cartográfica, exceto que é mais rápida e ágil, principalmente para locais com difícil acesso ou com grandes extensões.
Segundo entrevista com o Sr. Eric Patrick Santos Jardim, Técnico Agrimensor e Consultor de Negócios da empresa Pegesul, os drones são realidade no segmento de engenharia, e hoje muitos profissionais já se utilizam desta tecnologia como incremento diferenciado em seus projetos.
Essas aeronaves são capazes de coletar imagens de alta qualidade e com o processo de fotogrametria, são transformadas em mapas por meio de softwares específicos.
Modelo de Vant da marca SenseFly – Ebee Plus. | Foto Divulgação
A inteligência artificial embarcada nestes veículos aéreos não tripulados possibilita com segurança e produtividade atuar em várias aplicações do setor de geotecnologias.
Setores como mapeamento, topografia, agricultura, florestal, segurança, perícia e infraestrutura são os principais mercados que tiveram ganhos com produtos como mosaicos ortorretificados, topografias de terreno, modelos digitais de superfície e modelos tridimensionais.
Principais vantagens do uso do Vant no mapeamento digital:
- Produção de 250 HA por hora;
- Redução nos custos operacionais em até 75%;
- Mais qualidade e precisão volumétrica.
Artigo escrito pelas arquitetas e urbanistas Jeanita Bonato (CAU/SC A135996-7) e Mariana Silva (CAU/SC 199214-7).
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