Colégio Conexão promove palestra sobre Neurociência e Educação 5.0

Foto: Divulgação/Colégio Conexão

Por: Maria Luiza Venturelli

26/02/2024 - 13:02

Despertar emoções nos estudantes e focar mais no processo de aprendizagem que no ensino foram dois dos principais pontos abordados pelo professor Adalberto, na palestra que tinha por título: Neurociência da artificialidade – Caminhos da aprendizagem.

Durante sua fala, Adalberto explicou aos estudantes e familiares sobre o funcionamento do cérebro humano e como aproveitar as conexões entre neurônios para a transmissão do conhecimento.

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Juliano Munhoz, diretor e professor, diz que é através do processo emocional – e não do racional – que cérebros aprendem. “O professor tem que conhecer o que forma e fortalece as conexões neuronais”, afirma. As emoções servem para marcar a valência da importância de uma informação, além de formar memória e provocar uma necessidade de mudança para o indivíduo.

A principal emoção que os professores devem buscar despertar nos alunos, conforme Juliano, é a excitação por adquirir novos conhecimentos. “Precisamos provocar, tirar do lugar-comum, desafiar. Toda vez que uma emoção é ativada, é necessário tomar uma atitude. Quando você emociona o aluno, você dá a ele a mudança que ele precisa fazer.”

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Para despertar emoções nos estudantes, o professor precisa priorizar o processo de aprendizagem em vez do de ensino. Isso significa apresentar o conteúdo de maneira mais atrativa, o que não precisa ser feito apenas por meio de novas tecnologias, mas principalmente pelo modo de estruturar sua narrativa. “O conteúdo está nos livros, na internet, ele já existe. O professor não precisa se preocupar em sistematizá-lo, mas sim em estimular o estudante a aprender.”

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Outra preocupação que os professores devem ter é com a qualidade do sono de seus estudantes. Isso porque é durante o sono que o cérebro monta novas conexões neuronais. As horas de descanso são importantes: oito horas é o ideal. “Uma pessoa que dorme quatro horas por noite não forma essas conexões. Não há tempo mais perdido que passar uma noite em claro estudando na véspera de uma prova – e a pessoa ainda vai criar ódio pelo conteúdo.”

Após a palestra, foi feita uma roda de conversa com o palestrante Adalberto e a Psicóloga Luanara, especialista em neuroaprendizagem. Neste momento, os estudantes puderam fazer perguntas e discutir sobre a temática.

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