Texto por: Dr. Hugo Oliveira
Muitos donos da verdade que se posicionam em superioridade, demonstram as suas feridas atacando o outro para não ser visto como ferido…Cuidado: você fala apontando e demonstra o que tem dentro, só você não percebe.
Você está falando sobre a comunicação e como ela pode acionar gatilhos emocionais e feridas em nós e nos outros.
Comunicar não é competir, é contribuir e enriquecer com valor.
Tá, como isso funciona na prática, tanto para compreender as pessoas ao seu redor quanto para si mesmo?
Refletir sobre o impacto das palavras, tanto as suas quanto as dos outros, é olhar para o comportamento humano para compreender melhor a dinâmica das interações humanas.
Perguntas como “o que eu comunico?” e “eu comunico minha verdade ou minha ferida?” são profundas e podem levar a uma jornada de autoconhecimento.
É importante reconhecer que todos nós carregamos feridas emocionais, e às vezes essas feridas podem ser ativadas por certas palavras ou situações que você sente o conflito interno, que você pode segurar e gerenciar ou externar em seu comportamento.
Reconhecer e lidar com essas feridas é um passo importante para alcançar um maior equilíbrio emocional e gerenciar as emoções.
Aceitar críticas e aprender com elas é uma habilidade valiosa, e isso envolve não deixar que as críticas afetem negativamente a sua autoestima ou a maneira como você se vê. Em vez disso, é importante usar críticas construtivas como oportunidades de crescimento pessoal.
Refletir sobre quem você realmente é e o que você comunica pode ajudá-lo a alinhar suas ações com seus valores e objetivos.
Isso pode envolver deixar de lado o negativismo, aprender a lidar com as críticas de maneira construtiva e cultivar uma autoestima saudável.
Comunicação é uma habilidade valiosa a ser desenvolvida dentro do que é coerente com o que somos, por original.
Reflita sobre quem você é e o que você comunica? Qual a mensagem que você transmite.
Dr. Hugo Oliveira
O médico oncologista pediátrico Hugo Martins de Oliveira tem uma história inspiradora: quando menino teve linfoma, foi curado e hoje é médico e cuida de crianças com câncer. Ele fez residência em oncologia pediátrica 15 anos depois no mesmo hospital onde se tratou na infância: o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Paraná.
Hugo sempre sonhou em ser jogador de futebol, mas aos 14 anos descobriu a doença juntamente com um diagnóstico errado em que o médico disse que lhe restavam apenas três meses de vida. Parecia o fim, mas era apenas o seu começo. Durante o tratamento, Hugo decidiu que ia ser médico.
Instituto Oliveira
O Instituto Oliveira é uma organização sem fins lucrativos sediada na cidade de Joinville. O objetivo do lugar é proporcionar qualidade de vida às pessoas com câncer infantojuvenil. As ações desenvolvidas pelo instituto proporcionam o acolhimento e atendimento global a todos os membros da família do paciente portador da doença.
O instituto enfatiza o foco de desenvolvimento da saúde familiar de maneira integral, auxiliando em todos os processos relativos ao adoecimento, gerenciando os impactos psicossociais que afetam diretamente o psicológico da pessoa com câncer e de seus familiares. O trabalho do local é baseado em princípios e alores cristãos, seguindo sempre o modelo e exemplo de Jesus Cristo.