O que isso interfere na nossa vida?

Somos habituados a olhar para o lado mais do que para nós mesmos. Esquecemo-nos de valorizar a nossa individualidade. Não percebemos os sinais e apenas seguimos paralisados. Construímos a nossa história, mas raramente a lemos.

A história de cada corpo, apresentada, desenhada e inscrita através de como vemos e vivemos a vida, crenças, educação e consciência. Nós somos tudo isso e como nos apresentamos ao mundo. Juntamos o mental, o emocional e o físico. É isso que faz tudo ser diferente e único, sem comparação e inigualável.

Olhe e perceba quanta rigidez existe em seu corpo físico. Agora olhe e perceba as situações que a vida te traz. Avalie a sua postura, os ombros tensos e caídos e avalie o peso da carga que você carrega. O peito fechado, onde existe uma dificuldade para se abrir para o novo. Tudo está conectado, tudo está interligado.

Para muitos ainda se pensa com a cabeça, e o corpo figura como um mero coadjuvante da mente. Mas sabemos que o sistema nervoso “divide” a cena com todos os outros sistemas, cada um com a sua função. Um depende do outro. Como podemos definir o mais importante quando falamos do funcionamento perfeito e integrado que nos constitui?

Precisamos refinar a percepção, aumentar os sentidos, integrar mais, para que possamos ter um corpo que pensa. Se abra para o mundo, mas se mantenha equilibrado, para que seu corpo seja estável. A consciência do corpo pensante muda a perspectiva e cada vez mais nos permite integrar, juntar as partes, preencher e ser um ser único. Muda tudo.

O corpo consciente é o que se posiciona, o que busca e que contempla a ideia da individualidade do ser humano com base numa construção coletiva. É assumir a sua existência, as diferenças, as particularidades que te formam. Você sofre menos, você controla melhor a sua vida, seu corpo e sua saúde. Você se conhece, se domina e passa a se entender.

A importância do corpo é indiscutível, o corpo move-se, age, rememoriza a luta de sua libertação, o corpo afinal deseja, aponta, anuncia, protesta, se curva, se ergue, desenha e refaz o mundo. Você deixa de ser coadjuvante e se torna protagonista.