A quadrilha da modalidade conhecida como o “novo cangaço” não somente gerou horas de medo em Criciúma, fez reféns, deixou um policial militar gravemente ferido, sitiou a cidade e protagonizou a maior ação criminosa já registrada em Santa Catarina, como também deixou para trás vestígios de sangue que podem auxiliar na identificação de parte do bando.
Ao menos, quatro criminosos podem ter ficado feridos e, as marcas de sangue, material genético recolhido, devem ser primordiais às provas. As identidades podem ser reveladas dentro de um mês, por meio do DNA coletado pela perícia nas cenas de crime.
Os exames, capazes de apontar os nomes de quatro envolvidos, foram iniciados há cerca de uma semana pelo Instituto Geral de Perícias (IGP-SC).
Confronto
No mesmo confronto que o soldado da PM de Criciúma, Jeferson Esmeraldino, ficou ferido, dois criminosos podem ter sido baleados, acredita o gerente da mesorregional do IGP Criciúma, André Bitencourt, em entrevista à NSC Total.
Em um dos veículos de luxo utilizados pela quadrilha há marcas de disparos nos bancos, do motorista e do carona.
“Eu acredito que pela forma como estava o disparo, se havia alguém na carona, também foi atingido. E foi encontrado sangue no banco do carona, que pode dar respostas boas”, garante o perito criminal.
Ainda, segundo Bitencourt, as outras coletas de sangue ocorreram em frente ao Banco do Brasil, possivelmente causadas pelo uso de explosivo, e na praça onde um dos indivíduos teria sido baleado pelo delegado Márcio Campos Neves, que disparou da janela de seu apartamento.
Pontos de coleta
“Podemos dizer que a gente tem pelo menos três ou quatro pontos de coleta de DNA, mas todo o material precisa ser confrontado. E tem muita coisa em investigação, muita cena aparecendo e sendo analisada. A gente ainda está encontrando locais que foram frequentados”, ressalva.
Entre os locais mencionados pelo perito, além do galpão encontrado na mesma semana do crime, há uma série de outras locações descobertas pela investigação, entre elas, moradias na região da cidade.
“É uma coisa muito planejada, temos outros locais. Eram pessoas extremamente organizadas”, finaliza.
Com informações da NSC Total
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