Quase metade da quadrilha que sitiou Criciúma é desarticulada

Foto Reprodução

Por: OCP News Criciúma

09/12/2020 - 17:12 - Atualizada em: 09/12/2020 - 17:50

Na tarde desta quarta-feira, envolvidos nas diligências que apuram o assalto à tesouraria do Banco do Brasil (BB), crime que sitiou a cidade de Criciúma, espalhou medo, deixou reféns e um policial gravemente ferido, uniram-se na sede do 9º Batalhão de PM, para explanar, na medida de não atrapalhar o trabalho apurativo, os desdobramentos da investigação até o momento. Autoridades das esferas, estadual e federal, estiveram presentes, inclusive o governador Carlos Moisés.

Conforme informado pelas autoridades, foram presos, até o momento, 14 suspeitos de participação, dez deles interceptados por meio de informações encaminhadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). De forma oficial, até ontem, havia sido repassado que 12 haviam sido detidos, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Estima-se que, ao menos 30 tenham participado, direta e indiretamente, da maior ação criminosa registrada em Santa Catarina.

O delegado Anselmo Cruz, da Divisão de Roubos e Antissequestro (Dras), da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), disse que, a identidade, a função de cada um no aparato criminoso, dentre outros detalhes das prisões, não serão repassados para não atrapalhar as investigações. Hoje, um mandado de busca e apreensão foi cumprido no Ceará.

“Quebra-cabeças”

A autoridade policial comparou a investigação com a montagem de um complexo quebra-cabeças, com inúmeras peças, que resultarão numa série de informações.

“Assim como eles (criminosos) tiveram meses para o planejamento, não se pode ter uma resposta abaixo disso. É um trabalho de reconstrução para tentar identificar, achar uma peça. Informações neste momento precisam de cautela, para não assustar quem evidentemente possamos estar perto de alcançarmos”, atentou.

Sobre o prazo de investigação, ele define como imprevisível, devido à coleta de informações.

“Posso falar do prazo legal, para a finalização do inquérito policial, que é de 30 dias, podendo ser prorrogável e assim por diante. Estamos trabalhando nas informações, que não estão na cara, não é mágica”.

 

 

 

 

 

 

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