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Neurocientista explica os efeitos da música no cérebro do bebê

Foto: Freepik

Por: Priscila Horvat

28/03/2025 - 11:03 - Atualizada em: 28/03/2025 - 11:32

Recentemente, um truque viralizou nas redes sociais: a música “Xote da Alegria”, da banda Falamansa, tem sido usada como uma estratégia para fazer os bebês pegarem no sono. A justificativa para essa prática é que o ritmo e a melodia da canção se assemelham aos sons que os pequenos ouvem no útero materno, criando uma espécie de “sonoterapia” que os acalma ao gerar um ambiente familiar.

Os impactos da música no cérebro infantil podem ser explicados pela neurociência, que revela como algo tão simples pode ter efeitos profundos e duradouros. Mesmo antes de nascer, os bebês já são sensíveis aos estímulos sonoros, o que faz da música um elemento fundamental no desenvolvimento cerebral deles. A partir da 20ª semana de gestação, o feto é capaz de identificar sons e até responder a eles.

A neurocientista da BrainEstar Dra. Emily Pires destaca que os efeitos da música vão muito além de simplesmente acalmar o bebê. “Estudos mostram que ela influencia diretamente no desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos bebês. No aspecto cognitivo, a música melhora a memória e a capacidade de resolução de problemas. Em termos emocionais, ajuda os bebês a regularem suas emoções e expressar sentimentos, criando um ambiente mais tranquilo e seguro”, afirma.

Outro benefício importante está no desenvolvimento motor. Atividades musicais, como dançar ou bater palmas, por exemplo, ajudam os bebês a aprimorarem a coordenação motora.

Para aproveitar todos esses benefícios, não é necessário muito esforço. Qualquer tipo de música pode ser benéfica para o desenvolvimento cerebral do bebê, desde que haja uma exposição constante e regular.

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.