Escola de Jaraguá do Sul ensina samba raiz aos participantes da banda marcial

Foto Patrick Titz / Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul

Por: Elissandro Sutil

20/08/2019 - 11:08 - Atualizada em: 20/08/2019 - 11:12

O professor de educação física e idealizador do projeto “Samba não tem cor”, José Luiz Pereira, mais conhecido como Tisso, não pretende se aposentar na Escola Marcos Emílio Verbinnen (Estrada Nova) antes de realizar o sonho de formar uma banda marcial e de resgatar nas crianças a cultura do samba raiz. Desde o mês passado, o sonho de Tisso começou a se tornar realidade.

Com a premiação de R$ 20 mil do Ministério da Cultura que, após descontado o imposto de renda, tornam-se R$ 11,8 mil, o professor comemora o início dos ensaios da banda da escola.

 

 

O projeto foi selecionado entre 35 mil inscritos no Prêmio Culturas Populares, do Ministério da Cultura, edição 2018 e está entre os cinco únicos prêmios distribuídos em Santa Catarina.

O dinheiro servirá para comprar os uniformes da banda, compra e manutenção de instrumentos musicais, viagens de intercâmbio.

Mas se não fosse o apoio da escola, da Secretaria de Educação e do voluntariado do instrutor da banda, Wanderley Rosa, o sonho ainda estaria “engatinhando”, como afirma o próprio autor do projeto.

Foto Patrick Titz / Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul

Tisso, Wanderley e cerca de 20 alunos começaram os ensaios da banda nas férias. A escola abriu as portas para os alunos e os pais se empenharam em levá-los todos os dias para os ensaios.

Tudo para dar tempo de participar do Desfile de Aniversário de Jaraguá, comemorado, neste ano, no dia 29 de julho. Em frente a Arena Jaraguá os membros da recém-nascida banda da Escola Marcos Emílio Verbinnen surpreenderam pela coragem, disciplina e empenho.

Tiveram apenas duas semanas para ensaiar e já conseguiram atrair os olhares de quem assistia ao desfile. Agora a banda já conta com 40 membros que, além de tocar os instrumentos tradicionais de uma banda marcial, vão aprender a tocar o pandeiro, cavaquinho, chocalho, tamborim e agogô.

Foto Patrick Titz / Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul

Mas não é só isso, a banda também vai se diferenciar por ter dançarinos com samba no pé. A plateia que assistir à banda não vai se admirar somente com os instrumentos e o samba tocado, mas também com o samba dançado.

Para isso, os alunos vão ter aulas com uma sambista de primeira, que também é professora na Escola Marcos Emílio. A banda vai ter aulas com mestre no pandeiro e tem viagens marcadas para Florianópolis, Joinville e São Francisco do Sul, para trocar experiência sobre o samba.

Com informações da assessoria de imprensa

 

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