O incômodo de ter a areia grudada na pele depois de curtir um dia de praia levou as irmãs gêmeas Alícia e Laís Schiochet e Souza e a colega Isabeli Raulino, todas do 9º ano da Escola Max Schubert, à escolha do tema de iniciação científica: a Vassourinha da Praia.
O projeto deu tão certo que as meninas já apresentaram o utensílio — feito com cerdas de fibra de bananeira e madeira reaproveitada, tudo de forma sustentável — em seis feiras científicas. E em todas elas receberam premiação de destaque.
O trabalho vem sendo desenvolvido pelas alunas desde 2016, com orientação do professor de Ciências Luiz Antonio Piovezan, coorientação do professor Maurício Goetten e muito apoio da diretora da escola, Claudia Siewerdt.
O trabalho em conjunto rendeu às aluna,s 1º lugar na feira municipal em 2016; 1º lugar na Febic em 2017; 2º lugar na Febic em 2018; 2º lugar na Mostratec em Novo Hamburgo (RS) em 2018.
E ainda no ano passado 2º lugar na Fepact, em Paraupebas (PA). No fim de maio, as meninas ganharam bronze em Fortaleza (CE), na feira Milset.
Por se destacarem na feira, as alunas receberam duas credenciais: uma para apresentar o projeto em São Paulo em setembro e outra para o México em novembro.
A vassourinha
O projeto “A Vassourinha da Praia: instrumento de limpeza da areia do corpo e dos objetos” conta com o apoio de bananicultores de Jaraguá para a venda da fibra da bananeira, de uma marcenaria para a utilização de restos de madeiras e seu corte.
O pai das meninas fez gabaritos em brocas da furadeira para que os 165 furinhos na madeira — onde são coladas as cerdas — sejam do mesmo tamanho e profundidade.
O formato de chinelo e a pirogravura foram desenvolvidos porque as gêmeas querem que o utensílio lembre a praia e as fibras de bananeira foram utilizadas com base numa ampla revisão literária.
Com informações da assessoria de imprensa
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