Se meus joelhos não doessem mais, eu poderia acordar de manhã e dar uma volta no meu jardim ou correr uma maratona. Eu poderia colocar aquele salto alto ou pular poças de água descalço.
Se meus joelhos não doessem mais, eu poderia dançar a noite toda ou jogar futebol no final de semana. Eu poderia pular as ondas do mar ou andar de bicicleta no calçadão. Poderia também brincar com os filhos ou rolar na grama com os netos.
Se meus joelhos não doessem mais, eu poderia ficar horas sentado numa roda de conversa ou curtindo em pé um show de rock. Eu não precisaria do gelo para diminuir a dor, eu o usaria no suco para me refrescar.
Se meus joelhos não doessem mais, eu poderia agachar sem medo e subiria os 382 degraus da Igreja de Nossa Senhora da Penha para agradecer minha saúde. Se meus joelhos não doessem mais, eu poderia ir e vir sem me preocupar com o trajeto, poderia sentar e levantar sem receio e curtiria a vida sem dor.
Eu poderia fazer tantas coisas sem impactar na minha vida. Mas eu poderia ter feito mais, ter cuidado dos joelhos, ter prevenido, ter preparado meu corpo para enfrentar as inúmeras diferentes causas para a dor começar.
Eu poderia ter agido, ter feito Pilates ou exercícios funcionais para manter a saúde, para fortalecer os músculos, ser flexível e evitar entorses ou lesões. Ter me exercitado para manter a coluna alinhada e não sobrecarregar o quadril ou o tornozelo prejudicando a função do joelho. Ter dado mobilidade ao corpo para minimizar os efeitos do tempo e não sentir tanto os desgastes articulares. Ter acreditado que exercício físico bem feito é o melhor remédio. Que caminhada não é condicionamento muscular é atividade física.
Poderia ter olhado com mais atenção aos primeiros desconfortos e não estar surdo às súplicas do meu corpo. Eu poderia ter priorizado o meu bem-estar e não arrumado desculpas. Onde foi que eu me esqueci de mim? Em que momento me deixei de lado a ponto de não conseguir mais movimentar os meus joelhos?
Agora meus joelhos doem, latejam, estralam, travam e preciso, diante de um bom motivo, direcionar minha atenção exclusivamente para eles. Cuidar, tratar, investir meu tempo, já que não posso mais prevenir. Começar o quanto antes, pois agora, somente os meus joelhos doem. Entender que o maior erro que pude cometer é ter sacrificado a saúde a qualquer outra vantagem. E quando meus joelhos não doerem mais vou poder voltar a fazer o que realmente vale a pena.
Andreia Chiavini Movimento e Bem Estar
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