Sempre que nos reportamos à cidade em que vivemos, somos induzidos a uma reflexão acerca do que conquistamos, construímos e contribuímos ao longo da caminhada. Entendida como sistema social ou organismo vivo, a cidade assume um sentido de construção coletiva. Portanto, ela é um pouco de cada um de seus habitantes. Esse ‘um pouco de cada um’, é o que molda a identidade, o caráter e o tamanho desta cidade.
Os indicadores estruturais de ordem econômica, social, política e cultural, são importantes para dimensionar uma cidade, no entanto, não determinam, necessariamente, sua grandeza, já que esta não é medida, mas, sentida. Grandeza deriva do sentimento de pertença de seu povo. Não basta compor parte, é preciso fazer parte, estar inserido, construir e ser construído.
Há os que moram numa cidade e há os que são de uma cidade. Os que são, apresentam um padrão de conduta diferenciado. Comumente, dotados de senso coletivo, nutrem atitudes sábias e contributivas como: plantar uma árvore; não sujar as ruas; não poluir; reciclar seu lixo; cuidar de sua calçada; respeitar a faixa de pedestre; compartilhar caronas; doar parte de seu tempo ao voluntariado; fiscalizar e cobrar transparência do poder público; entre outros exemplos de cidadania.
A pequena grande Schroeder insere-se nesse padrão de cidade. Ao comemorar seus 55 anos, segue sendo “orgulho, morada, encanto e beleza sem par”, como bem preconiza seu hino. Uma cidade do tamanho do coração dos que nela habitam.