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O Brasil precisa parar de punir quem trabalha e quem produz

Foto: divulgação

Por: Antídio Aleixo Lunelli

04/07/2025 - 09:07 - Atualizada em: 04/07/2025 - 14:14

Por Antídio Aleixo Lunelli, deputado estadual

O Brasil vive hoje uma perigosa inversão de valores. Quem trabalha, quem empreende, quem gera emprego e riqueza está sendo penalizado diariamente por um modelo de governo centralizador, ineficiente e gastador.

Enquanto os brasileiros enfrentam hospitais lotados, escolas sucateadas, insegurança nas ruas e estradas abandonadas, o Governo Federal ultrapassa a marca de R$ 150 bilhões em gastos acima do previsto só neste ano. A dívida pública já supera os R$ 7,7 trilhões. E, como sempre, Brasília repete a velha receita: aumentar impostos, inventar novas taxas, abrir mais ministérios e proteger privilégios.

O povo paga caro e recebe pouco!

O cidadão brasileiro já destina mais de 40% da sua renda para pagar tributos — diretos e indiretos. Mas o retorno é desproporcional. Pagamos como país rico, mas recebemos como país pobre. Esse desequilíbrio fiscal e estrutural está estrangulando a capacidade produtiva da nossa nação e acabando com a qualidade de vida do nosso povo.

E o impacto em Santa Catarina é ainda mais revoltante. Somos um Estado que produz, que exporta, que paga a conta. Mas recebemos de volta cerca de 10% do que enviamos para o governo federal em forma de investimentos. Isso não é justo. Não é sustentável. Não é aceitável.

O modelo atual faliu. É preciso ter coragem para romper com essa lógica perversa que penaliza quem trabalha e recompensa o desperdício. O Brasil precisa urgentemente de um novo pacto — um pacto que respeite quem produz, valorize quem trabalha e pare de alimentar uma máquina pública inchada.

Nesse sentido, proponho cinco medidas concretas:

– Reforma administrativa de verdade, com fim dos privilégios, avaliação de desempenho no serviço público e redução da estrutura do governo;
-Redução drástica de ministérios e cargos comissionados, para enxugar a máquina e cortar despesas;
-Revisão do pacto federativo, garantindo que os recursos fiquem onde são gerados: nos estados e municípios, e não concentrados em Brasília;
– Fim das indicações meramente políticas em estatais e bancos públicos;
– Reforma tributária justa, que reduza o peso sobre a produção, o consumo e a folha de pagamento.

O Brasil precisa deixar de ser inimigo do empreendedor, do trabalhador, do cidadão que quer apenas viver com dignidade. Mais do que nunca, é preciso respeitar o dinheiro do pagador de impostos. Esse dinheiro não pertence ao governo. Pertence ao povo.

Se o governo federal não tem coragem de cortar na própria carne, que ao menos pare de atrapalhar quem está construindo este país com as próprias mãos.

O meu compromisso é com o cidadão que trabalha, que empreende, que levanta cedo e sustenta esse Brasil. Esse é o nosso dever. E é por ele que seguiremos firmes, cobrando respeito e defendendo quem produz.

 

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Antídio Aleixo Lunelli

Antídio Aleixo Lunelli é deputado estadual pelo MDB. Fundador do grupo Lunelli, foi prefeito de Jaraguá do Sul.