Onde atende:
Clínica Toracopulmonar (Dr. Giovani Mezzalira – CRM-SC 8611)
Endereço: Rua João Planincheck, 1990, sala 513, Jaraguá Esquerdo, Jaraguá do Sul – Edíficio Blue Chip Centro Executivo
Instagram: @clin.toraco.
O pulmão é envolvido externamente por uma membrana delicada chamada de pleura da víscera. Essa membrana também recobre a superfície interna da cavidade torácica e é chamada de pleura da parede.
O espaço entre estas duas membranas chamamos de espaço pleural. Entre elas, existe uma camada bem fina de líquido que facilita a movimentação dos pulmões durante a respiração.
Quando há um acúmulo excessivo de líquido entre as pleuras ocorre o derrame pleural, que é popularmente conhecido como “água na pleura”.
Normalmente, a quantidade de líquido no espaço pleural é de cerca de 10 ml, o que gera um equilíbrio entre a sua produção e absorção. Porém, quando surge alguma enfermidade como infecções no pulmão, alterações cardíacas, hepáticas, renais, doenças auto imunes entre outras, esse equilíbrio pode ser afetado, fazendo com que ocorra um acúmulo excessivo de líquido.
Quando o líquido não consegue ser absorvido de forma adequada, este vai acumulando aos poucos, causando um aumento de pressão sobre o pulmão e coração.
As principais causas do derrame pleural decorrem de inflamações dos tecidos do pulmão e da pleura. Algumas dessas condições são pneumonia, tuberculose, câncer no pulmão, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, doenças do fígado, embolia pulmonar, artrite reumatoide e lúpus.
O tratamento do derrame pleural depende de inúmeros fatores. A lógica quando o diagnóstico já está definido vem com o tratamento da doença primária, mas muitas vezes o caso abre com o derrame pleural e o diagnóstico da doença de base vem a partir dos procedimentos para tratar a alteração pleural.
Normalmente se busca retirar esse líquido do espaço pleural com drenagem e posteriormente identificar a causa e tratá-la. Hoje as formas minimamente invasivas de abordar, associadas à orientação por ultrassom e/ou tomografia, facilitam enormemente o sucesso, diminuindo risco de lesões.
Algumas vezes a vídeo toracoscopia pode ser feita com óticas de 0,5 cm, ou seja, pela mesma incisão de uma drenagem é possível fazer a visualização interna da pleura, lavar, biopsiar, enfim todas estas possibilidades favorecem o manejo do derrame pleural.
O problema acontece quando o derrame pleural permanece no espaço sem o devido tratamento. A evolução deste favorece ao encarceramento pulmonar, a inflamação crônica das pleuras e o tratamento também dificulta, se tornando mais invasivo.
Todo o derrame pleural precisa ser acompanhando para se definir a melhor abordagem e com isto tratar de forma menos invasiva possível.
Clínica Toracopulmonar (Dr. Giovani Mezzalira – CRM-SC 8611)
Endereço: Rua João Planincheck, 1990, sala 513, Jaraguá Esquerdo, Jaraguá do Sul – Edíficio Blue Chip Centro Executivo
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