Como será o compartilhamento do conhecimento, pós-livro digital ? Via implantes cognitivos holográficos, pacotes de indução telepática, conexões neurais pela internet ? Ou, ou ?!? Deus meu !!!
O Império Inca (entre 1438 e 1533) não tinha nenhum tipo de escrita. É por isso que toda a informação sobre sua educação veio das crônicas escritas pelos espanhóis, durante a conquista e a colônia.
Graças a essas fontes, hoje se pode concluir que houve educação entre os Incas. Contudo, só destinada às classes sociais superiores.
A educação era oral e toda prática, de pais para filhos homens, para permitir o cumprimento de funções cotidianas como semear, colher, lutar e, ainda, conhecer mitos e lendas incas e, até, educação sexual (considerada normal e cotidiana, incluindo técnicas para prolongar ereções ou se masturbar). Apenas poucas mulheres, aquelas que se destacavam por sua beleza, tinham acesso a alguma educação, como tecelagem, culinária, puericultura e agricultura.
Apesar disso, os incas, ao lado dos maias e astecas, estão entre as civilizações mais importantes do mundo, chegando a graus de desenvolvimento comparados aos gregos e egípcios.
Segundo o livro “O infinito em um Junco”, de Irene Vallejo, a escrita é concepção bem mais antiga. Data de 6.000 a.C., com os sumérios, na Mesopotâmia, e surgiu a partir de pontas de bastão em placas de barro (chamadas de tabuletas), consistindo em ideogramas, onde cada objeto correspondia a um símbolo ou representação gráfica.
O surgimento do papiro (de origem vegetal, inventado pelos egípcios, já lá em 3.000 a.C.) e subsequente pergaminho (de origem animal, feito de couro curtido de animais) propiciou um sistema de escrita mais rápido, com cada símbolo reduzido a poucos traços.
Finalmente, em 105 d.C., o papel seria inventado na China, por T’Sai Lun, a partir de cascas de amoreira e fibras de bambu.
E chega-se aos livros impressos, no século XV, quando o alemão Johann Gutenberg (1400-1468) desenvolveu um sistema mecânico de tipos móveis, revolucionando a imprensa.
Em 1993, publica-se o primeiro livro digital (“Do assassinato, considerado uma das belas artes”, de Thomas de Quincey) e em 1995, a Amazon começa a vender estes livros através da Internet. Em 1996, o projeto Gutenberg alcançou 1 000 livros digitalizados.
Atualmente, publica-se um novo título a cada meio minuto, volume impressionante, a ponto de um leitor comum não conseguir ler em toda a sua vida o que é publicado em um único dia. Ou seja, nunca foi tão fácil e tão difícil acompanhar o avanço da civilização.
Enfim, os livros sobreviveram todo este tempo, por terem sido capazes de se adaptar: papiro > pergaminho > papel > livro impresso > livro digital.
Contudo, a última transição, do impresso ao digital, não está sendo facilmente absorvida, principalmente, quando se trata de ensino acadêmico.
A neurocientista e diretora do Centro de Dislexia da Universidade da Califórnia, Maryanne Wolf, é taxativa: aprende-se mais e melhor, quando se estuda textos em livros impressos em lugar de em computadores, celulares e tablets. Ou seja: para estudar e bem compreender aquilo que se lê, o papel é mais adequado que a tela. Maryanne expõe esta sua tese na obra “O cérebro no mundo digital: os desafios da leitura na nossa era”.
E doravante ? Como será o compartilhamento do conhecimento, pós-livro digital ? Via implantes cognitivos holográficos, pacotes de indução telepática, conexões neurais pela internet ? Ou, ou ? Deus meu !!
Com a palavra, o meu grande amigo Prof. Raphael Rocha Lopes, colega de colunas e locuções, ele em educação digital.
Pois bem, Caro Raphael, em nome da nossa amizade e compromisso com a coletividade … “mãos” (naturais ou robóticas) “à obra”.
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