O índice de confiança do empresário catarinense aumentou, atingindo 51,1 pontos no mês de julho, ultrapassando a marca de 50 e sinalizando otimismo dos industriais pela primeira vez desde março desse ano.
A tendência de aumento também é observada em âmbito nacional, segundo dados do Observatório da Indústria, da Fiesc.
Ainda que apresentando pessimismo, o indicador apresentou a terceira melhora consecutiva, com 47,6 pontos.
Os resultados têm relação com o relaxamento das medidas restritivas impostas nos últimos meses, que visavam conter o contágio elevado do Covid-19, e acabaram afetando os níveis de emprego e produção em todo o território nacional.
O resultado de Santa Catarina ainda é inferior ao observado no mesmo mês do ano passado, quando registrou 57,8 pontos, mas já dá sinais de uma mudança de perspectiva, tendo o mês de abril como o mês mais pessimista durante o período da pandemia.
A confiança do empresário na indústria de transformação catarinense chegou a 52,9 pontos, resultado que indica otimismo, após os meses de maior pessimismo entre abril e maio, que acabou refletindo os indicadores da economia real como, por exemplo, emprego e produção.
Fórum Internacional de Transportes
O Brasil foi admitido como membro-observador do Fórum Internacional de Transportes (ITF, na sigla em inglês) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (20) pela articulação. O status de membro-observador tem validade de dois anos, renovável por igual período, e permitirá ao Brasil participar das atividades do fórum.
Manutenção
A iniciativa Mais Manutenção de Respiradores, uma ação de enfrentamento do novo coronavírus desenvolvida em âmbito nacional pelos Institutos SENAI de Inovação teve, em Santa Catarina, o conserto de 61 aparelhos, utilizados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).
A estimativa é que eles salvem de 600 a 1,2 mil vidas. Além disso, representam economia de R$ 1,4 milhão, valor que seria necessário para a aquisição de novos equipamentos.
Capital para empresas
O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou o Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE) criado pela Medida Provisória nº 992, de 16 de julho de 2020.
O programa visa a propiciar às microempresas e empresas de pequeno e médio porte melhores condições para a obtenção de crédito junto às instituições financeiras.
A reunião extraordinária do CMN foi realizada na segunda-feira (20) e a informação foi divulgada nesta terça-feira (21) pelo Banco Central (BC).
Pela regulamentação aprovada pelo CMN, o crédito concedido pelas instituições credoras do CGPE será destinado exclusivamente ao capital de giro das empresas, tendo prazo mínimo de 36 meses, bem como carência mínima de seis meses para o início da amortização da dívida. Pelo menos 80% do programa será direcionado a empresas menores, com receita bruta anual de até R$ 100 milhões.
Live
A Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria da FIESC e o Núcleo de Inovação de Jaraguá do Sul e região realizam nesta quarta-feira (22) livre que abordará os impactos da crise nas empresas e necessidade de empreendedores se reinventarem, reestruturando processos e ajustarem seus negócios para o novo ambiente de transformação digital.
A transmissão da reunião ocorrerá às 8h30, pelo canal do SESI-SENAI no Youtube, e é aberta a participação de empresários, profissionais e estudantes de todas as áreas e demais interessados no assunto.
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