“♫ Me cansei de lero-lero/ Dá licença, mas eu vou sair do sério/ Quero mais saúde” (Saúde, Rita Lee).
Ainda que em pleno Século XXI haja pessoas (ou insanos?) dizendo que a terra é plana ou fazendo campanhas contra vacinas (sarampo, poliomielite, covid-19, etc), temos mais para comemorar do que para lamentar.
A tecnologia, além das vacinas, tem trazido constantemente uma grande melhora na vida das pessoas e, consequentemente, da sociedade.
Inteligência artificial: a medicina ganha, todos ganham.
Estudos sobre os impactos da inteligência artificial na medicina pululam pelo mundo, sobre os mais variados temas. Inteligência artificial ou IA, grosso modo, poderia ser explicado como um robozinho, não necessariamente estes de lata que se vê nos filmes, mas um programa de computador que aprende a pensar sozinho para realizar melhor determinadas tarefas.
Uma das pesquisas de divulgação mais recente trata de uma técnica para diagnosticar câncer de próstata, a partir da urina, em apenas vinte minutos, sem a necessidade de biópsia invasiva, evitando reações colaterais.
Os resultados de acerto, neste caso (com IA), passam dos 90% enquanto os com exames de urina tradicionais ficam na casa dos 30%. Segundo o professor responsável pela pesquisa, “minimizar biópsias e tratamentos desnecessários pode reduzir drasticamente os custos médicos e a fadiga da equipe médica”. Além do estresse dos pacientes, digo eu.
Este é só mais um exemplo. Já publiquei no meu perfil do Instagram sobre educação digital e disrupção (@raphaelrochalopes) vários outros envolvendo IA. Alguns exemplos: predição de morte com base em exames cardíacos; robôs suprindo a falta de enfermeiros no Reino Unido; diagnóstico de câncer de pulmão mais eficiente do que de médicos; e por aí vai…
E a empregabilidade?
Para quem pensava que os robôs substituiriam apenas os trabalhos braçais ou repetitivos, eis o exemplo que a situação é bem mais complexa. Indiscutivelmente os trabalhos repetitivos estão fadados à breve substituição completa pela robôs.
Mas isto não acontecerá apenas no chão de fábrica. Médicos, contadores, engenheiros, advogados, em trabalhos repetitivos, serão substituídos em pouco tempo também.
O problema (ou não) é que as IAs estão ficando cada vez mais abusadas, ou melhor, estão sendo programadas de forma cada vez mais sofisticada.
O Exterminador do Futuro.
Se um dia estaremos todos enredados em uma grande Skynet, uma rede de inteligência artificial que dominará o mundo, como no filme, talvez seja cedo para arriscar. O fato é que já há prognósticos de que as IAs poderão ficar incontroláveis (talvez não a ponto de conquistarem o mundo).
Enquanto não aparece nenhum Cyberdyne T-800 por aí poderemos aproveitar as vantagens que a tecnologia e a inovação nos trazem para o melhoramento da vida. Porque, se ele um dia chegar, hasta la vista, baby!