Eleito para a gestão 2021-2023 da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), o empresário Sérgio Rodrigues Alves realizou nesta semana visitas nas Associações de São Bento do Sul e Jaraguá do Sul.
Aproveitando o momento de transição antes de sua posse, Alves tem levantado as necessidades das principais associações do estado.
O objetivo é alinhar com as lideranças das regiões, as necessidades e demandas locais para serem incluídas no planejamento da Federação que será feito até dezembro.
“Estou aproveitando o período de transição para percorrer todo o estado e fazer o contato com as federações e saber como está cada região em termos de expectativas e necessidades. E 70% do que observamos tem relação com os problemas de infraestrutura. A Facisc tem essa responsabilidade de dar vazão a essas demandas, tanto junto ao governo do Estado quanto junto ao governo federal”, explica o empresário. joinvillense.
Em sua visita à Jaraguá do Sul, não foi diferente: as principais demandas da região tem relação com o longo pleito da 280.
“Felizmente este caso tem recebido atenção e atuação do governo do Estado, e está sendo resolvido a passos lentos. Já deveria ter sido resolvido há muito tempo, e temos que levar esta questão adiante”, nota.
O contato com a Acijs tem outra função além de saber das necessidades e expectativas da entidade.
“A Acijs é uma entidade protagonista de novas ideias e com grande atuação no associativismo. Nós acreditamos que é através das grandes associações que vamos fomentar, estimular e orientar as associações menores. Nesta minha visita tive a oportunidade de conversar com o presidente Luís Huffenussler Leigue e expressar este desejo de combinar esforços das entidades”, explica.
Currículo de peso
Sérgio Rodrigues Alves, tem grande experiência como empresário da Cia Lepper. Também acumula uma longa trajetória no associativismo. Foi presidente da Acij e vice-presidente da Facisc para região Norte.
Desenvolveu um trabalho para implantação da Escola Internacional de Sucessão Empresarial, com atuação no Programa de Gestão e Vivência Empresarial (PGVE), da Fundação Empreender, onde promove a capacitação profissional para sucessão familiar e executivos que futuramente irão assumir o comando das empresas.
O futuro do estado, afirma Alves, é promissor. Embora o estado passe por um momento negativo na política, com o processo de impeachment do governador Carlos Moisés, a economia se mantém forte.
“O impeachment possível do governador é um aspecto que nunca é bom um processo destes. É um aspecto de ordem política que deve ser resolvido de forma política. Mas nossas empresas são muito bem resolvidas e não há interferência negativa da política na economia”, explica.
Segundo o empresário, é possível que haja um recuo no ritmo de crescimento da economia, que tem se recuperado das perdas com a pandemia.
“Nossa economia vai muito bem, obrigado. Está superaquecida e pode ter um recuo. Está faltando matéria prima e embalagens, mas independente disso e desse reajuste, a perspectiva para o próximo ano é muito boa. E não são apenas os dados das empresas que apontam isso. Os consumos de energia, de gás e de água apontam para uma retomada”, afirma.
Ele destaca que alguns segmentos ainda precisam de alguma melhora e talvez de ajuda, particularmente os mais afetados pelas restrições de convívio social, como turismo, hotelaria e alimentação.
“No geral, no entanto, as perspectivas são muito boas”.
Confiança do empresariado em alta
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 1,1 ponto frente a outubro e atingiu 62,9 pontos em novembro.
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (13), a confiança está cada vez mais intensa e disseminada no setor industrial e o indicador está mais próximo ao pico pré-pandemia, de 64,7 pontos em fevereiro.
O indicador varia de 0 a 100 pontos, sendo que todos os valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes, melhora da situação corrente ou expectativa otimista.
Recorde de consumo
O volume de gás natural distribuído pela SCGÁS ao mercado catarinense chegou a 65.814.488 metros cúbicos em outubro, o maior já registrado pela Companhia num único mês, desde o início de operação da empresa em abril de 2000.
Esse volume supera o recorde anterior de 63.933.302 metros cúbicos, atingido em setembro passado, e é 5,1% superior ao mesmo mês de 2019.
Com o resultado, o consumo de gás natural em Santa Catarina mantém patamares contínuos de avanço pelo sexto mês seguido.
A expectativa é de que os resultados positivos sigam até dezembro, consolidando a recuperação da atividade econômica catarinense no segundo semestre do ano.
Previdência privada
Os fundos de previdência complementar devem atingir ainda neste ano a meta de acumular um patrimônio de R$ 1 trilhão em investimentos, segundo previsão da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Segundo o diretor superintendente da associação, Luís Ricardo Marcondes Martins, os fundos já apresentaram nos últimos meses recuperação da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Agora, o sistema de previdência privada caminha, de acordo com o diretor, para atingir a meta de patrimônio estipulada para 2020.
“Nós estamos com quase R$ 980 bilhões [em investimentos]. Com a força do sistema, a resiliência do sistema, a recuperação do sistema, não só superaremos a meta do trilhão, e rápido, como manteremos as metas atuariais”, disse.
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