Melhor é festar – Leia a coluna de Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

09/09/2022 - 05:09 - Atualizada em: 12/09/2022 - 14:34

Vou entrar pela porta dos fundos no nosso assunto de hoje, leitora. E começo por uma pergunta: – Você conhece alguém que saiba quanto tempo vai viver? Sabes? De uma feita, faz muitos anos isso, amigos falavam sobre esse assunto. Até que um dos companheiros disse que os suicidas sabem, sim, quanto tempo vão viver… Foi quando outro amigo contou uma história que até hoje não sei se é verdadeira, todavia, a história faz sentido. Esse amigo contou de um sujeito que ia se suicidar, escreveu uma carta para a família e saiu para se matar. No meio do caminho, conta a história, ele caiu morto. Um infarto fulminante. Repito, não sei se a história é verdadeira, mas ela nos faz pensar.

De fato, ninguém sabe do futuro, um futuro que pode ser de apenas alguns minutos ou de muitos anos. Faço uma pausa. Uma pausa para lembrar que muitas religiões (e religiões, todas, são invenções humanas) dizem que ao nascer ganhamos um “destino”, esse destino nos é dado como um roteiro teatral, não há como escapar. É cumprir o roteiro e fecham-se as cortinas do “espetáculo” da vida. Ninguém escapa ao destino. É isso o que alguns “religiosos” dizem. Não acredito em destino, mas também não posso provar que ele não exista, podemos fazer inferências bem arrazoadas, mas a batida do martelo não podemos dar.

Bom, admitindo que tenhamos um destino, o que significa, repito, cumprir um roteiro, quanto mais vagarosamente cumprirmos nossas tarefas, mais tempo vamos viver. Alguém pode pensar que essa proposta vai levar as pessoas à vadiagem, a se arrastar nos trabalhos… Não, nada disso. A mensagem é mais sensata, passa-nos, discretamente, uma proposta de vida mais calma e longeva: não ter pressa.

Fora das crenças religiosas, a Psicologia já comprovou que a pressa acelera os batimentos cardíacos, joga de modo altamente danoso descargas hormonais na corrente sanguínea. E esses hormônios com descargas indevidas nos mina a saúde do corpo, daí em diante é esperar pela queda… Os sensatos descobriram que se há um destino com data de cumprimento, ah, então é sábio não correr, quanto menos corridas ansiosas mais tempo de vida. É de pensar, faz sentido. E como ninguém sabe exatamente da hora do abraço de despedida da vida, do ponto final, melhor é festar e não correr.

MENTIRA

Certas mentiras podem ser desmentidas, outras não. Uma jovem mulher, fisicamente bonita (fisicamente, eu disse), candidata à “Miss Traseiro”, declarou dia destes num site de jornalismo que – “Já fiz sexo 14 vezes em um dia”. Desculpe-me, “linda”, tu não me vais fazer crer nessa lorota. Nem a Mulher Maravilha nos seus melhores momentos conseguiria tanto. Mas os néscios acreditam. Imagine se ela fosse uma “influencer”…

ELAS

Acabo de ler esta manchete: – “A Lei Maria da Penha, criada há 16 anos, foi um grande avanço, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido”. Claro que sim, e esse caminho é o das mulheres por elas mesmas. Chega de aceitar vagabundos, ricos, diplomados ou miseráveis, seja quem for, gritando e dando ordens. Ou elas se impõem desde o primeiro minuto ou vão continuar apanhando e sendo fuziladas. Reajam, mulheres, a força é de vocês.

FALTA DIZER

Que ridículo, que falta de postura dessas mulheres… Quem? Umas bobonas que andam por ai, em redes sociais, fazendo propagandas indevidas com os dedos das mãos em forma de revólver. Cuidado, mulheres, melhor é fazer pose com um livro na mão, livros têm mais poder que revólveres, livros “abatem” machinhos armados…