Ainda enfrentamos no Brasil um grande desafio quando se trata da infraestrutura viária, o que acaba impactando negativamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Uma das principais críticas em relação à qualidade das rodovias é a falta de investimentos adequados na sua manutenção e expansão. Muitas estradas apresentam problemas estruturais, como buracos, falta de sinalização adequada, ausência de acostamentos e pontes em condições precárias.
Essas condições danosas comprometem a segurança dos usuários, aumentando o risco de acidentes e colocando vidas em perigo. A má qualidade das rodovias também impacta diretamente a logística e o transporte de mercadorias. Estradas de baixa qualidade dificultam o escoamento da produção, encarecem o transporte de cargas e prejudicam a competitividade das empresas. Isso afeta diretamente a economia, reduzindo o potencial de crescimento e desenvolvimento.
Outro aspecto negativo é o impacto ambiental. Estradas mal conservadas contribuem para o aumento da emissão de poluentes, devido ao maior consumo de combustível pelos veículos, além de causarem danos à fauna e flora. A falta de infraestrutura adequada, como a ausência de ciclovias e calçadas, também desestimula o uso de meios de transporte sustentáveis, como bicicletas e caminhadas.
A realidade do Estado de Santa Catarina é sombria nesse contexto. De acordo com recente pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), apenas 28% das nossas rodovias são consideradas boas, e só 8 km de estradas estão em ótimo estado. Essa desfavorável condição estrutural viária não coaduna com o potencial sócio econômico e turístico de Santa Catarina.
