A Polícia Civil concluiu a investigação do caso AME Jonatas. O resultado do inquérito criminal, comandado pela titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Joinville, Geórgia Bastos, foi entregue ao Fórum da cidade no final da tarde desta sexta-feira (27).

A Polícia Civil, no entanto, disse que só vai falar sobre o término da investigação em uma coletiva de imprensa, agendada para a próxima terça-feira (31). “O inquérito foi envido ao Fórum nesta sexta-feira, juntamente com os objetos da ação. Quero me manifestar sobre o caso só depois deste processo estar ajuizado. Por isso marquei a coletiva de imprensa na próxima semana”, comentou a delegada Geórgia Bastos.

No centro da polêmica estão os empresários Renato e Aline Openkoski, pais do pequeno Jonatas. Eles são donos de uma empresa que produz camisetas. Os dois são investigados por suspeitas de crime de apropriação indébita dos recursos arrecadados em uma grande campanha nacional, que buscava dinheiro para o tratamento de saúde de Jonatas. O garoto sofre de AME (Atrofia Muscular Espinhal).

Desde o ano passado, a pedido do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), a Justiça fez o bloqueio das contas da campanha. Com isso, Renato e Aline se tornarem alvos da investigação da Polícia Civil. Segundo o MPSC, há suspeitas de que o casal estaria levando uma vida de luxo com o dinheiro do tratamento do filho.

Para ter uma melhor qualidade de vida, Jonatas precisa fazer um tratamento caro, a base do medicamento chamado Spinraza. Cada frasco, que vem dos Estados Unidos da América, custa cerca de R$ 350 mil. Nesta semana, Jonatas recebeu a quarta dose da medicação em um hospital de Joinville. Depois da polêmica, a família se recusa a falar com a imprensa.

 

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