O inquérito criminal que busca esclarecer se Renato e Aline Openkoski, pais do pequeno Jonatas, cometeram crimes de apropriação indébita deve ficar parado durante o mês de abril. Isto porque a delegada da Polícia Civil que comanda as investigações, Georgia Bastos, está de férias e só retorna às atividades no próximo mês.
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A polícia investiga, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina, se os pais de Jonatas utilizaram os recursos arrecadados em campanha para fins particulares, desviando o dinheiro que deve ser gasto exclusivamente com o tratamento do garoto, diagnosticado com AME (Atrofia Muscular Espinhal). Parte do dinheiro arrecadado, cerca de R$ 2 milhões, segue retido pela Justiça. Os pais de Jonatas só podem ter acesso aos recursos comprovando que o dinheiro está sendo utilizado no tratamento do menino.
Até semana passada, a delegada já tinha ouvido uma série de testemunhas, entre elas familiares de Aline e Renato. Os pais do garotinho devem ser os últimos a serem interrogados. No mês de março, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da família. Equipamentos de luxo foram apreendidos pela polícia.
Nesta terça-feira (3), a equipe de reportagem do Jornal de Joinville tentou mais uma vez contato com Renato e Aline Openkoski, mas eles não foram encontrados para falar sobre o caso.
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