Amigo de Marcelo Kroin diz que foi até a casa do réu e viu o corpo da vítima

Foto: Cláudio Costa/OCP News

Por: Claudio Costa

20/08/2019 - 13:08 - Atualizada em: 20/08/2019 - 17:01

Alguns detalhes sobre o caso da morte de Andreia Araújo foram contados por testemunhas durante julgamento de Marcelo Kroin em Jaraguá do Sul. Oito pessoas foram ouvidas no Tribunal do Júri, na manhã desta terça-feira (20). Um amigo de Marcelo contou que viu o corpo da vítima e que ligou para a Polícia Militar contando sobre o crime.

O amigo foi a pessoa com quem Kroin trocou mensagens no dia 5 de agosto de 2018. Durante o depoimento, ele contou que foi chamado pelo réu por volta das 10h30. A testemunha foi chamada para ir até a casa dele para fazer um churrasco. Logo que chegou na residência, o acusado disse que havia assassinado Andreia.

“Ele me contou que teve um desentendimento com ela. Ela foi pra cima dele com uma faca. Ele deu um soco nela e ela caiu. Aí, ele me levou até um quarto. Ela estava encostada em uma cadeira, sentada no chão. Ele estava bastante assustado e não sabia o que fazer. Eu sugeri que ele se entregasse”, afirma a testemunha.

Depois de sair da casa de Kroin, o amigo foi até a casa de um colega e, por volta das 14h, fez contato com um policial militar conhecido. O PM passou a informação para a Agência de Inteligência do 14º Batalhão de Polícia Militar. Após um PM à paisana ir até a casa na rua Neco Spézia, no bairro Jaraguá Esquerdo, uma equipe do Pelotão de Patrulhamento Tático foi chamada.

A guarnição do PPT foi até a casa no bairro Jaraguá Esquerdo e chamou Kroin. Os policiais militares falaram que estavam verificando uma ocorrência de violência doméstica e pediram para falar com Andreia. No início, o réu estava calmo, mas depois começou a tremer e ficar nervoso. Neste momento, os PMs entraram no terreno e encontraram a vítima dentro do carro.

“A gente pediu para falar com a esposa dele. Ele disse que ela estava dormindo e a gente insistiu. Ele foi até o carro e disse que estava dormindo no carro. Ele abriu a porta do carro e fez menção que estava encostando nela, mas ele voltou e disse que ela estava com sono pesado e não ia acordar. Ele começou a tremer, pulamos o muro, fomos até o carro e encontramos o corpo”, lembra um PM.

Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:

WhatsApp

Telegram

Facebook Messenger