Um grupo formado por 37 brasileiros e dois uruguaios chegou neste domingo (27) à Embaixada do Brasil na Romênia. A informação foi publicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em uma rede social. De acordo com o presidente, todos do grupo, que partiu da capital da Ucrânia, Kiev, chegaram em segurança e bem de saúde.
“Um grupo de 39 pessoas (37 brasileiros e 2 uruguaios), que partiu de Kiev, chegou à embaixada do Brasil na Romênia. Estão todos bem de saúde e em segurança”, disse Bolsonaro.
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Entre os integrantes do grupo estão os brasileiros que jogam no time ucraniano Shaktar Donestky e seus familiares. Eles saíram na tarde de ontem (26) e foram de trem até a cidade de Chernivtsi, no oeste da Ucrânia. De lá, tomaram um ônibus que os levou até a Romênia.
Bolsonaro disse ainda que os jogadores receberam apoio integral da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), que custeou transporte rodoviário e hospedagem na capital húngara, Bucareste.
O presidente disse ainda que a Embaixada do Brasil estabeleceu um posto avançado na fronteira com a Moldova (caminho entre Kiev e Romênia) para recepcionar os brasileiros “que por ventura cheguem desgarrados por aquela região fronteiriça.”
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O presidente também disse que o governo brasileiro está disponibilizando duas aeronaves, modelo KC- 390, para transportar as pessoas que desejam retornar ao Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores disse por meio de sua rede social que a Embaixada do Brasil em Kiev e o Grupo de Trabalho Brasileiros na Ucrânia, em Brasília, “seguem buscando opções para a retirada rápida e segura de cidadãos brasileiros” que queiram deixar a Ucrânia.
O Itamaraty disse que a embaixada e o grupo de trabalho estão em contato com os brasileiros registrados junto à embaixada e acompanham situações individuais. Informações atualizadas são divulgadas no Telegram e nas redes sociais da embaixada em Kiev.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os brasileiros também recebem ajuda de servidores das embaixadas do Brasil em Varsóvia e Bucareste, deslocados para as fronteiras com a Polônia e a Romênia “para facilitar a saída da Ucrânia e a continuação das viagens para locais seguros.”