A Petrobras avaliará os impactos da alta volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional, após o ataque feito pela Rússia à Ucrânia, antes de tomar qualquer decisão sobre os preços, afirmou o diretor-executivo de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella. As informações são do Portal G1.
“Não tenho uma resposta fácil nem simples neste momento, o fato é que devemos continuar observando o mercado por mais algum tempo e observando em paralelo a evolução do câmbio no Brasil”, disse o executivo.
Ele comentou que uma desvalorização do dólar frente ao real tem permitido que a empresa mantenha, desde 12 de janeiro, os valores médios de gasolina e diesel inalterados em suas refinarias, apesar de um avanço das cotações do barril do petróleo no exterior.
O petróleo Brent superou a marca de 100 dólares o barril pela primeira vez desde 2014 nesta quinta-feira, após o início dos ataques russos.
Mastella frisou ainda que a empresa segue praticando preços que a gente julga competitivos em equilíbrio com o mercado internacional, mas evitando repassar volatilidades.
“Esse equilíbrio entre preço interno e preço internacional é o que garante atendimento a mercado interno em bases econômicas, sem risco de desabastecimento, pelos diversos atores”, frisou.
Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. O último reajuste foi anunciado em janeiro.