Estudantes de SC disputam a Olimpíada Espacial com apoio da Nasa

Estudantes do SESI e SENAI de Florianópolis, Brusque e Criciúma e da Escola Municipal Beatriz de Souza Brito, também da Capital, estão na disputa | Foto Divulgação/Fiesc

Por: Ewaldo Willerding Neto

05/09/2019 - 16:09 - Atualizada em: 05/09/2019 - 17:04

Equipes de estudantes do SESI e SENAI de Florianópolis, Brusque e Criciúma e da Escola Municipal Beatriz de Souza Brito, também da Capital, iniciaram a disputa da Olimpíada de Desenvolvimento Espacial e Aplicações (ODE), promovida em parceria entre as agências espaciais brasileira (AEB) e americana (Nasa).

Com a ajuda de um drone, doado a cada escola participante, até o dia 30 de novembro cada time buscará o melhor desempenho em coleta de imagens e de informações sobre a atmosfera.

A olimpíada integra o programa Global Learning to Benefit the Environment (GLOBE), cooperação internacional da NASA e que no Brasil envolve a AEB.

Na primeira atividade, realizada nesta quarta (4), no SENAI em Florianópolis, os competidores foram treinados para o uso do drone e desenvolvimento das tarefas.

“Na Olimpíada, vamos aplicar os conceitos da ótica que a gente vai ver nas aulas de física”, afirmou, empolgada, Maria Laura Bongiolo, de 14 anos, do ensino fundamental do SESI e SENAI em Criciúma. “A gente está aprendendo bastante”, completou a adolescente.

Nádia Sacenco, chefe da divisão de educação e novas competências da AEB, explicou que o objetivo da entidade com a promoção do evento é a popularização da ciência. “A AEB trabalha com o conceito da ciência cidadã. É a ideia de que todos temos a capacidade de transformar o mundo a sua volta”.

Quatro equipes, uma de cada escola, composta por dois alunos e duas alunas com a orientação de um professor vão disputar o ciclo catarinense da ODE.

Para o cumprir as tarefas, os times vão fazer coletas de imagens e de dados atmosféricos, que serão lançados em uma base de dados construída pelo Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados – a mesma base será utilizada nos ciclos sediados no Rio Grande do Norte e no Maranhão.

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