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Trabalho, dignidade e desenvolvimento: o Brasil que queremos construir

Foto: divulgação

Por: Antídio Aleixo Lunelli

02/05/2025 - 15:05 - Atualizada em: 02/05/2025 - 15:16

O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, é uma data que nos convida à reflexão. Mais do que uma celebração, é um momento de reconhecer a importância de quem sustenta o país com esforço, suor e dignidade. Minha palavra é de respeito, gratidão e, acima de tudo, compromisso com aqueles que fazem o Brasil acontecer: os trabalhadores e os empreendedores.

É preciso dizer com clareza: não existe país forte com trabalhador fraco. A força da nossa economia está nas mãos calejadas de quem levanta cedo, enfrenta o transporte precário, vence os desafios diários e, mesmo assim, continua contribuindo com coragem e esperança.

No entanto, o que temos hoje é um sistema perverso, que pune justamente quem quer produzir, empregar e trabalhar. No Brasil, os encargos sobre a folha de pagamento podem chegar a 52%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Isso significa que mais da metade do custo de um trabalhador formal não vai para o bolso dele — vai para o Estado.

Essa carga excessiva encarece a contratação, desestimula a formalização e empurra milhões para a informalidade. Segundo o IBGE, mais de 40% da força de trabalho brasileira está na informalidade — são cerca de 40 milhões de pessoas sem carteira assinada, sem direitos previdenciários e sem segurança jurídica. É uma bomba-relógio social e econômica. A conta vai chegar.

Enquanto isso, o Estado segue inchado, ineficiente e custando caro para todos nós. O que falta não é dinheiro — é gestão. Enquanto o governo tributa quem produz, faltam recursos para saúde, educação e segurança. Enquanto burocratiza a vida de quem empreende, mantém privilégios e estruturas obsoletas que sufocam o país.

É por isso que repito: a melhor política social que existe é a carteira assinada. Assistência pode ser necessário em momentos críticos, mas não pode se tornar permanente. O Brasil precisa de um ambiente que favoreça o emprego formal, o empreendedorismo e o crescimento sustentável.

Defendo a desoneração da folha de pagamento, mas não apenas para alguns setores. O benefício tem que alcançar todos, especialmente os pequenos negócios e os que geram o primeiro emprego. Precisamos também de uma política real de incentivo ao microempreendedorismo, que hoje responde por quase 30% do PIB brasileiro e é a porta de entrada para milhares de brasileiros que sonham em prosperar com o próprio esforço.

É hora de inverter a lógica: menos impostos e mais liberdade para produzir; menos burocracia e mais dinheiro na mão do trabalhador. Isso não é utopia — é o caminho do crescimento. Países que deram certo fizeram justamente isso: valorizaram quem trabalha, reduziram o peso do Estado e apostaram na liberdade econômica.

Meu compromisso é com o trabalhador, com o jovem que busca o primeiro emprego, com o empresário que quer crescer e com as famílias que sonham com um futuro melhor. Acredito num Brasil de oportunidades reais, onde o trabalho seja o maior patrimônio de cada cidadão.

Neste 1º de Maio, celebremos o trabalhador com mais do que palavras bonitas. Vamos honrá-lo com ações concretas. Porque quando o trabalhador cresce, o Brasil cresce com ele.

Feliz Dia do Trabalhador!

 

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Antídio Aleixo Lunelli

Antídio Aleixo Lunelli é deputado estadual pelo MDB. Fundador do grupo Lunelli, foi prefeito de Jaraguá do Sul.