Um dos problemas cardíacos mais conhecidos é o sopro no coração.
O sopro no coração não é uma doença, e sim uma condição. É um ruído provocado pelo movimento do sangue dentro do coração, que o médico percebe quando usa o estetoscópio para ouvir os batimentos cardíacos.
Os seus sintomas podem variar de acordo com a faixa etária do paciente.
Após a confirmação do diagnóstico de sopro, uma das principais perguntas é se o problema tem cura. Para ter essa resposta, é necessário entender quais são as causas dessa alteração.
O sopro pode ser de dois tipos: o funcional ou inocente, e o patológico.
O sopro funcional ou inocente ocorre mais entre crianças e adolescentes, não tem sintomas, e desaparece com o crescimento da pessoa.
Já o sopro patológico, surge por alterações nas válvulas do coração. Ocorre mais em adultos com histórico de doenças como a febre reumática, mas também pode ser congênito, de nascimento.
O desenvolvimento dessa condição pode ocorrer por conta da degeneração da válvula cardíaca, se o orifício de passagem se encontra em diminuído ou se fecha-se com dificuldade, fazendo com que o sangue retorne por um furinho e cause o ruído.
Seus sintomas podem ser: falta de ar; cansaço; tonturas; taquicardia; desmaios; coloração azulada das pontas dos dedos, da língua e dos lábios; rápido ganho de peso; retenção de líquidos nas pernas e pés; e aumento das veias do pescoço.
Quando o médico percebe o sopro no coração, solicita exames de imagem como a ultrassonografia do coração, para fazer o diagnóstico preciso.
Receber o diagnóstico correto é fundamental para um tratamento bem-sucedido dos pacientes com sopro no coração.
O tratamento geralmente é com medicamentos para controle da pressão arterial, ou para controlar a frequência cardíaca e reduzir o acúmulo de fluido nos pulmões.
Em alguns casos, pode necessitar fazer cateterismo para correção da válvula por balão ou fazer cirurgia para corrigir as válvulas ou colocar válvulas artificiais.
Consulte o cardiologista regularmente e cuide bem de seu coração.