A segurança pública sempre foi um pilar essencial para o desenvolvimento e bem-estar da população. Em Santa Catarina, temos trabalhado para que nosso estado continue sendo referência nacional no combate ao crime. No entanto, não podemos ignorar a crescente ameaça da criminalidade que assola o Brasil e que, infelizmente, avança sobre territórios antes considerados seguros.
Os números relacionados ao avanço das facções criminosas são alarmantes. O Primeiro Comando da Capital (PCC) já possui cerca de 3 mil postos de combustíveis espalhados pelo Brasil, utilizados para lavagem de dinheiro. Essa facção criminosa já se consolidou como o quinto maior distribuidor de combustíveis do país, faturando impressionantes R$ 146 bilhões. Além disso, dominam o mercado de cigarros contrabandeados, falsificação de bebidas, transporte coletivo urbano e até mesmo a coleta de lixo.
No Rio de Janeiro, o Comando Vermelho controla o fornecimento de internet em comunidades inteiras. Os moradores dessas áreas só podem contratar serviços da chamada “internet do tráfico”. Em algumas localidades, motoristas de aplicativos são proibidos de circular, sob pena de morte. Empresas que vencem licitações de obras na cidade são obrigadas a pagar taxas às facções criminosas, sob risco de ver seus trabalhadores espancados ou mortos.
As facções também expandiram sua influência para a Amazônia, transformando a região em uma rota estratégica para o tráfico de drogas e a exploração ilegal de ouro. O impacto econômico da criminalidade no Brasil é devastador: em 2024, as atividades criminosas geraram um prejuízo estimado em R$ 500 bilhões ao país.
Diante desse cenário, surge a pergunta: o que as autoridades federais têm feito para combater esse avanço do crime organizado? Infelizmente, o governo atual adota uma postura branda e ineficaz, permitindo que as facções ampliem seu poder de forma descontrolada.
Em Santa Catarina, não podemos permitir que o mesmo aconteça. Temos que reforçar nossas forças de segurança, equipar nossos policiais e garantir que o crime não se instale em nosso estado. Atualmente, enfrentamos a atuação das facções PCC e PGC, e precisamos agir com rigor para impedir seu crescimento.
Recentemente, destinei uma emenda no valor de R$ 2,3 milhões para a construção de uma central de monitoramento da Polícia Militar em Jaraguá do Sul e na última sexta-feira entregamos recursos para compra de nova viatura. Nossa cidade já ostenta o título de mais segura do Brasil, e queremos continuar assim.
A segurança pública deve ser prioridade absoluta. Somente com vigilância permanente, valorização das forças policiais e um enfrentamento duro contra o crime, poderemos garantir que Santa Catarina continue sendo um estado seguro para seus cidadãos. O que acontece em outras regiões do Brasil, onde o bandido manda e o cidadão de bem não tem a quem recorrer, não pode se repetir aqui.
Seguiremos firmes nessa luta.