Priscila Zat – Especialista em Investimentos, CEA
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A chegada do fim de ano parece sempre nos convidar a pensar no futuro. Especialmente, sobre como cuidar melhor de quem amamos – e, por que não, também de nós mesmos ao longo dessa jornada. Nesse sentido, cabe muito bem trazermos à tona um tema que ganha cada vez mais relevância no mercado: o planejamento financeiro de longo prazo.
Segundo o IBGE, a expectativa de vida no país alcançou 76,4 anos e as projeções apontam que, até 2050, essa média deve ultrapassar 81 anos, aproximando-se dos índices observados em países desenvolvidos. Esse avanço na longevidade do brasileiro reflete melhorias na saúde, nos hábitos e na qualidade de vida da população.
Mas viver mais também significa o desafio de planejar as finanças por mais tempo. Com as mudanças nos sistemas públicos de previdência, depender apenas da seguridade social torna-se cada vez mais arriscado. O número de idosos deve mais que dobrar no país até 2050, o que tende a exigir ajustes nos benefícios e elevar a idade mínima de aposentadoria.
Nesse cenário, depender exclusivamente do INSS pode não garantir o conforto e a estabilidade necessários. A previdência privada surge como uma ferramenta estratégica para quem deseja ter tranquilidade e liberdade no futuro. Não somente uma reserva, ela representa o compromisso de cuidar hoje do estilo de vida que se pretende manter amanhã.
A previdência privada funciona como um investimento de longo prazo que pode ser moldado de acordo com o perfil de cada pessoa. Existem dois principais modelos: o PGBL e o VGBL. O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois permite deduzir até 12% da renda tributável anual. Já o VGBL tende a ser mais adequado para quem opta pelo modelo simplificado, com tributação apenas sobre os rendimentos, e não sobre o valor total investido.
A escolha do regime de tributação é outro ponto importante a ser considerado, sendo que este pode ser progressivo ou regressivo. No regime progressivo, a alíquota inicial é de 15% e o ajuste ocorre conforme a faixa de renda declarada. Já no regressivo, as alíquotas diminuem ao longo do tempo, chegando a 10% após dez anos, o que o faz atraente em manter o investimento por períodos prolongados.
Como importante diferencial, vale destacar que a previdência privada atualmente não sofre incidência do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), o que facilita a sucessão patrimonial e confere tranquilidade para quem busca proteger o futuro da família.
Na Warren, acreditamos que o sucesso financeiro começa a partir de escolhas conscientes. Investir em previdência privada é uma medida estratégica para quem deseja independência e segurança no longo prazo. Nossos especialistas estão prontos para ajudar a desenhar um plano sob medida, alinhado ao seu perfil e aos seus objetivos. Porque o futuro, quando bem planejado, se torna em um destino de liberdade e satisfação.