Antídio Aleixo Lunelli, deputado estadual
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um momento crítico, com uma série de erros que ameaçam seriamente o futuro do Brasil. E as pesquisas divulgadas nos últimos dias mostram que a população brasileira tem plena consciência de que os rumos escolhidos estão completamente equivocados. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, – que deixa o cargo neste sábado – chegou a comparar o governo federal ao Titanic, prestes a afundar. O pior é que os sucessivos erros da administração petista não afetam só a popularidade do presidente – afetam, sobretudo, o cidadão que está nesse barco e trabalha dia após dia para pagar suas contas e ainda precisa sustentar o peso de uma máquina pesada e ineficiente.
Seja no supermercado, ou quando recorre aos serviços públicos, ou ainda enfrenta as rodovias, e também em várias outras situações cotidianas, a população acaba sentindo na pele os efeitos dessas decisões equivocadas. Mesmo que isso possa demorar um pouco, com o tempo as pessoas conseguem perceber que foram enganadas, acreditando em promessas vazias que jamais serão cumpridas. E é exatamente isso que as pesquisas demonstram estar acontecendo.
Segundo levantamento do Instituto PoderData, o governo Lula é desaprovado por 51% dos brasileiros. Já a aprovação caiu de 45%, em dezembro, para 42% agora.
Esses números indicam que, mesmo aqueles que votaram em Lula e o ajudaram a ser eleito presidente começam a perceber as falácias do petista. O Brasil de paz, amor, prosperidade e picanha, anunciado na campanha, foi só mais uma mentira. O que a população percebe e sente na pele são os efeitos diretos de uma opção errada, de uma escolha deliberada do governo lulopetista pela política de gastos máximos, onde as despesas públicas crescem em ritmo acelerado, ao mesmo tempo em que as metas fiscais ficam para segundo plano. Tal política, fadada ao fracasso desde o princípio, explica a disparada do câmbio, a inflação acima da meta, a escalada dos juros, e a desconfiança do mercado.
Para se ter uma ideia da miopia dos que administram o país, o governo Lula alcançou uma arrecadação recorde, de R$ 2,71 trilhões, em 2024. Apesar disso, o déficit fiscal continua a crescer, indicando uma gestão perdulária e ineficiente dos recursos públicos. Essa postura ameaça a estabilidade econômica e penaliza especialmente os mais pobres, que sofrem com a inflação.
A gestão pública brasileira enfrenta desafios que comprometem a eficiência do Estado e o crescimento econômico, por isso, uma modernização geral é essencial para que possamos reverter esse quadro. Medidas como a redução do tamanho do Estado, reforma administrativa, simplificação, diminuição da carga tributária, controle de despesas, desburocratização e digitalização de todos os processos significariam o início de uma transformação estrutural. Caso contrário, a queda anunciada não se limitará ao governo e continuará penalizando toda a sociedade brasileira.