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“Qual o efeito do novo patamar da Selic em seus investimentos?”

Consultora de investimentos Ludmila Marques.

Por: Warren Investimentos Jaraguá do Sul

13/05/2021 - 09:05 - Atualizada em: 13/05/2021 - 09:34

Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. De forma simples, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. É a partir dela que os demais juros são calculados, como as taxas para empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Desta forma, tanto dívidas quanto investimentos acabam afetados com base no patamar atual, nas movimentações futuras e nas expectativas do mercado em relação à Selic.

Após um período de sete meses nos quais os juros foram mantidos em uma taxa mínima histórica de 2% ao ano, iniciamos em março de 2021 um novo ciclo de alta da Selic. Hoje, ela está em 3,5%, com expectativa de chegar próximo a 5,5% até o fim do ano. Estas altas são necessárias para conter a inflação. Apesar da economia não estar tão aquecida, a inflação vem subindo por fatores como o ciclo de alta de preços das commodities e o valor atual do dólar. Outro fator que impacta a inflação é a alta dos juros nos EUA: com o aumento dos prêmios por lá, os investidores acabam levando dinheiro do Brasil.

Mas afinal, qual o impacto da Selic para o investidor?

Vamos começar pela poupança. Com a nova Selic, a sua rentabilidade fica mais atrativa, mas não se engane — comparada à inflação atual, ela ainda deprecia seu patrimônio financeiro. Por mais que você veja o dinheiro crescendo na poupança, ela ainda traz juro real negativo, por não conter a desvalorização da moeda. Para que a poupança volte a trazer rendimentos para você, a Selic precisaria chegar a 8,5% ao ano, já que o retorno da caderneta é de 70% do indicador.

Para outras aplicações em renda fixa, também se elevam os percentuais de rentabilidade, ou seja, títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, irão acompanhar a alta da taxa. As alocações em renda fixa, apresentam muitas oportunidades de rentabilidade neste movimento, mas lembre-se: não existe uma aplicação única que fará um bom trabalho na sua carteira.

A diversificação continua sendo a melhor escolha. Diversifique não apenas modalidades de ativos, mas em produtos dentro de uma mesma categoria. Na renda fixa, você pode alocar seu patrimônio em produtos pré ou pós-fixados, trazendo equilíbrio nos cenários e ciclos que temos ao longo do tempo. Lembre-se que o principal objetivo da carteira é gerar patrimônio, e isso acontece quando superamos a inflação, a estratégia ao longo do tempo deve estar alinhada com esse princípio. Diversificar reduz os riscos, aumenta a previsibilidade e impulsiona os retornos.

Texto assinado pela consultora de investimentos Ludmila Marques.

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