“Nomeação para gerência de Educação de Jaraguá do Sul causa revolta em professores”

Foto Reprodução/Facebook

Por: Elissandro Sutil

31/01/2019 - 10:01 - Atualizada em: 31/01/2019 - 10:39

A nomeação de Gleison Collares (PSL) para a Gerência Regional de Educação em Jaraguá do Sul causou repercussão entre os professores. Em reunião no fim da tarde desta quinta-feira a categoria irá definir quais ações serão tomadas.

Segundo um dos representantes do Sinte, Francisco Assis Rocha, o encontro tem o objetivo de mobilizar a categoria e organizar um movimento de oposição.

“Não queremos escalar o time de ninguém. O governo tem direito de fazer suas escolhas. Mas essa indicação preocupa muito, assusta. Embora em um período de obscurantismo como o que vimemos seja natural. É uma pena porque tradicionalmente mantivemos uma relação muito tranquila com a gerência regional”, diz Francisco.

Para Francisco, a indicação mostra ainda que os líderes do movimento Escola sem Partido querem na verdade uma doutrinação absoluta da sociedade.

Foto Reprodução/Redes Sociais

Em um grupo de WhatsApp da UBM (União Brasileira das Mulheres) prints de postagem de Gleison Collares são compartilhados.

Em um deles, Collares posta para foto com duas crianças com a seguinte mensagem: Meninos devidamente armados. Este ano quero ver velho de roupa vermelha puxado por oito veados. Aqui é Bolsonaro p…”.

Foto Reprodução/Redes Sociais

Em outra mensagem, o novo gerente chama de “raça desgraçada de professores de esquerda”.

Ontem, após publicação nas páginas  sociais do OCP de entrevista do deputado estadual reeleito Vicente Caropreso opinando contrariamente ao Escola sem Partido, Collares chamou o tucano de “esclerosado”.

Ex-assessor de Rincos

Gleison Collares não é novo no meio político. Na legislatura passada, ele trabalhava como assessor de Arlindo Rincos na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.

Chegou a ser diretor da casa e após ser exonerado denunciou Rincos por supostamente cobrar parte dos eu salário.

Na época, Colares afirmou não ter testemunhas sobre o repasse. O caso gerou a abertura de uma Comissão processante contra o vereador, que depois foi arquivada pela Justiça por desrespeito aos ritos legais.

Estado e Collares ainda não se pronunciaram

O Correio do Povo aguarda posicionamento do governo do Estado e do novo gerente regional da Educação.

 

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