Por Nelson Luiz Pereira_conselheiro editorial do OCP
Em que pese as crises de toda ordem, somadas aos entraves tributários e burocráticos, a peculiar vocação empreendedora de Jaraguá do Sul, tem suplantado, também, a presente crise pandêmica, cujos impactos tem sido intensos e generalizados.
Em meio a este cenário de instabilidade e incertezas, o empreendedorismo jaraguaense tem prosperado. A orientação econômico-estratégica do nosso município, tem sido a de evoluir e se afirmar, gradativamente, ao novo conceito de Indústria 4.0, em meio ao ecossistema das novas tecnologias.
Vale destacar que a crise do coronavírus, não comprometeu, necessariamente, a eficácia de um conjunto de variáveis estimuladoras do empreendedorismo. Além da atitude de se nutrir expectativas positivas sobre a economia, forças conjugadas como, startups, aceleradoras, incubadoras, coworkings e desburocratização do processo, tem ajudado a alimentar o dinamismo empreendedor de Jaraguá do Sul.
Alguns números importantes comprovam isso: a abertura de empresas, em 2020, superou 2019 em 3,9%, enquanto o fechamento de empresas registrou uma queda de -23,3%. Este desempenho traduz, entre outros elementos, o poder de resiliência de nossa economia local.
Este quantum empreendedor é composto, substancialmente, por micro e pequenos empreendimentos, que respondem por 83,4% e 14,3% respectivamente, do universo de empresas jaraguaenses, de acordo com dados da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul e do Observatório Fiesc.
Portanto, se temos vocação, positividade e resiliência, só nos resta contar agora, com a celeridade das reformas estruturais do governo federal, notadamente a reforma tributária, como impulso determinante e sustentável para a dinâmica empreendedora.
