Por Nelson Luiz Pereira_conselheiro editorial do OCP
O mundo já adentrou a quarta revolução industrial e, cada vez mais, a competitividade dos países dependerá, substancialmente, do potencial de formação e qualificação de mão de obra que atenda as novas necessidades da chamada “indústria 4.0”.
Ademais, é esta, uma das premissas para o crescimento e desenvolvimento sustentável de qualquer país. Sociedades atentas e conectadas com essa nova realidade, buscam rever a lógica sistêmica de priorizar investimentos no ensino superior, em detrimento do fundamental, médio e profissionalizante.
É com esse olhar futurístico que o Centro de Educação Profissional (Cedup), de Guaramirim, elabora seu plano de ensino e aprendizagem, para entrar em operação em início de 2021.
O planejamento orienta-se, essencialmente, em diagnóstico das demandas geradas pela comunidade empresarial da região. Por esse prisma, a criatividade, flexibilidade e adaptação, passam a reger, de forma mais intensa, o mundo profissional.
É certo que as máquinas substituirão a tradicional mão de obra humana. No entanto, os empregos não deixarão de existir. As atividades é que se transformarão, interagindo com as novas tecnologias. Nessa nova condição, os robôs passam a ser assistentes dos humanos profissionais dotados, então, de novas habilidades e competências.
Cabe salientar que a densidade industrial e tecnológica da região do Vale do Itapocu, tornam viáveis projetos como o do Cedup, pois, proporcionam, entre outros benefícios, um caminho mais rápido para o primeiro emprego no mercado de trabalho.
Nutre-se, enfim, a expectativa de que o Cedup possa ser um gerador de competências para os novos conceitos de trabalho e, com isso, proporcionar meios ideais para que o educando seja protagonista de seu aprendizado e de sua carreira profissional, e atendendo as demandas empresariais.
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