A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi notificada pelo presidente da Elephant, Claudio Honigman, empresa que era responsável pela gestão do futebol do Figueirense, de que o clube não tem mais interesse em disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. A entidade recebeu o comunicado, mas encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para a análise da eficácia da decisão.
Na última sexta-feira (20), após vários atrasos de pagamentos de salários e compromissos comerciais por parte da Elephant, os presidentes dos conselhos Administrativo e Deliberativo, Francisco de Assis Filho; Fiscal, Luiz Angelo Sombrio; e Consultivo, Roberto Costa; anunciaram o rompimento unilateral entre o clube e a Elephant.

Claudio Hongman não tem mais poder sobre o Figueirense | Foto Divulgação/FFC
A partir desta decisão, a gestão do futebol voltou aos dirigentes históricos e os responsáveis pela empresa que tinha o contrato deixaram o estádio Orlando Scarpelli.
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Mesmo assim, a CBF acatou o pedido. Se o documento for considerado válido, o Figueirense estará sujeito ao regulamento do campeonato que prevê a suspensão automática do clube de todas as competições organizadas pela CBF (incluindo profissional e base). Com isso, o clube só poderia voltar a atuar na Série D, após a suspensão.
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