Em depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, o ex-governador do estado, Sérgio Cabral, admitiu nesta quinta-feira (4) que comprou votos de nove dos 95 membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) para que a capital carioca sediasse as Olimpíadas de 2016.
O valor pago foi de R$ 2 milhões. Entre eles, estava o nadador Alexander Popov, bicampeão olímpico em 1992 e 1996, e o ucraniano Serguei Bubka, campeão olímpico em 1988 no salto com vara.
Cabral disse ainda que o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, fez a ponte com o presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Lamine Diack, o grande intermediador do esquema que distribuía o dinheiro aos membros comprados.
Cabral também confirmou que o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (hoje no DEM, na época no MDB), e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB) foram informados da compra de votos, mas não apontou envolvimento no esquema.
Sérgio Cabral já foi condenado a 198 anos de reclusão na operação Lava Jato. Ele está preso preventivamente desde novembro de 2016.
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