O maior bem de uma empresa é o ser humano. Quando discutimos a “humanização” nas relações de trabalho, estamos falando no investimento em ações e ferramentas que aumentem o bem-estar das pessoas no trabalho.
Contudo, muitas vezes analisamos este tema, “humanização nas Empresas”, de maneira incorreta.
Equivocadamente, logo imaginamos iniciativas decorativas à base de “obas-obas”, sorrisos, rodinhas com conversas ao léo, festinhas, paredes coloridas ou tobogãs.
No entanto, o verdadeiro cerne da humanização no ambiente profissional vai muito além, por se tratar de um compromisso profundo com o bem-estar dos colaboradores e da criação de um ambiente onde as pessoas se sintam verdadeiramente valorizadas e compreendidas.
A essência da humanização nas empresas está em investir no desenvolvimento de líderes que contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, reconhecendo, de antemão, a existência de vida para além do trabalho. Líderes que entendem que sua equipe é formada por seres humanos com vidas pessoais, desafios e aspirações individuais.
Este tipo de liderança, além das técnicas de gestão, adota uma abordagem empática e compreensiva, essencial para o bem-estar dos colaboradores.
Para isso, é crucial que os líderes se afastem do modelo tradicional de gestão, que prioriza apenas a produtividade e os resultados, muitas vezes em detrimento da saúde mental e emocional dos colaboradores.
Um líder humanizado entende que cada colaborador tem suas próprias necessidades e circunstâncias que influenciam seu desempenho no trabalho e que, assim, reconhecer e respeitar essas necessidades é fundamental para criar um ambiente de trabalho mais equilibrado e sustentável.
Ademais, líderes que promovem a humanização no ambiente corporativo se preocupam genuinamente com o desenvolvimento pessoal e profissional de suas equipes, oferecendo suporte não apenas em termos de treinamento e desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também em questões comportamentais (“soft skills”), que afetam a vida pessoal dos colaboradores.
Em empresas humanizadas, seus colaboradores veem reconhecidas e respeitadas necessidades e aspirações individuais, criando-se, assim, um ambiente de trabalho mais equilibrado e sustentável
Isso pode incluir flexibilidade de horários para atender às responsabilidades familiares, apoio em momentos de crise pessoal ou mesmo a promoção de um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal.
Em resumo, a humanização envolve a construção de uma cultura de respeito e inclusão, onde todos os colaboradores se sintam ouvidos e respeitados, com valorização da diversidade e promoção de um ambiente onde diferentes perspectivas são apreciadas, tudo contribuindo para um clima de confiança e colaboração. Isso não só melhora a moral da equipe, como também leva a inovações e soluções criativas que beneficiam a empresa como um todo.
Em outras palavras, além das simples métricas de desempenho, bons líderes valem-se de feedbacks construtivos, para construir relações de confiança, resolver conflitos e identificar oportunidades para melhorar o ambiente de trabalho.
Desta forma, o verdadeiro avanço na produtividade virá não de se trabalhar mais, mas de se trabalhar em um ambiente que estimula e apoia o melhor desempenho.
Afinal, trabalhar melhor é menos sobre quantidade e mais sobre qualidade do ambiente onde se trabalha.
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Emílio Da Silva Neto
PhD/Dr.Ing, Pós-Doc, Ex-Diretor Superintendente WEG
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