Muitos sabem que, a convite da mesma multinacional brasileira, onde, por cerca de 20 anos, fiz carreira, o meu filho, nora e netos estão morando nos EUA, algo que me realiza como pai, mas, também, que me cobra o alto preço da saudade do núcleo familiar dele, mesmo hoje em dia, havendo recursos áudio visuais de comunicação.
Por outro lado, há gente “desesperada” pensando – por conta e risco – em dar um “bye bye” ao Brasil, morando “lá fora” para sempre. E há, ainda, brasileiros que só não voltam, por vergonha (do fracasso) ou por estarem de bolso ralo e/ou tempo escasso (já pela idade) para reconstruírem a sua vida no nosso país.
Vale ainda lembrar os bravos imigrantes europeus, chegados ao Brasil no século 19, que, deixando suas terras natais, grande parte com “uma mão na frente e outra atrás”, enfrentaram o desconhecido com coragem, construíram uma nova vida nestas outras latitudes e longitudes e conseguiram legar a seus sucessores uma vida próspera, como profissionais ou empresários.
Disto tudo somado, surgiu-me a vontade de escrever este texto de título “Por que o Brasil está condenado ao sucesso”, também, por causa de Caio Coppolla, que ministrou a palestra de abertura da ExpoSuper 2025, o maior evento de negócios de Santa Catarina, onde expôs os motivos que, em sua visão, fazem do Brasil, “apesar dos pesares”, um país com grande potencial econômico, social e turístico.
O Brasil está “condenado” ao sucesso, porque o fracasso contínuo não é mais uma opção aceitável para um povo que, apesar de tudo, insiste em resistir, criar e sonhar.
Sim, o Brasil, dono de uma das maiores biodiversidades do planeta, possuindo vastas reservas de água doce, uma das agriculturas mais eficientes do mundo e um mercado interno gigantesco (com mais de 200 milhões de consumidores), mas, enfrentando desafios estruturais, como desigualdade social, corrupção sistêmica, problemas na educação e na saúde, insegurança e instabilidade política, só estará fadado ao êxito, se seu capital humano, em diferentes setores da sociedade, encarar e resolver as transformações necessárias.
Historicamente, o Brasil já foi chamado de “país do futuro”. Contudo, esse futuro continua adiado e o Brasil sempre submetido a um “complexo de vira-lata”, expressão que reflete a tendência cultural brasileira de se enxergar de forma inferiorizada em relação ao resto do mundo.
Felizmente, nota-se uma mudança gradual em curso, com novas gerações mais conectadas, empreendedoras e conscientes começando a moldar um país diferente, mais participativo, mais criativo e mais resiliente.
A ideia de que o Brasil está “condenado” ao sucesso é, portanto, uma provocação otimista, que reconhece as contradições e os problemas do país, mas se ancora na convicção de que é impossível ignorar, por muito tempo, um gigante com tamanha riqueza natural, cultural e humana.
E o desafio, então, é transformar essa “condenação” em ação, cabendo aos líderes, às instituições, às empresas e, sobretudo, à sociedade civil, a responsabilidade por essa construção, cujo sucesso não dependerá de um salvador da pátria, mas de um pacto coletivo.
Aos brasileiros emigrantes, os votos de todo o sucesso, com Deus os abençoando e lhes proporcionando prosperidade nos lugares escolhidos. Mas, com a esperança que um dia possam voltar e que nesse meio tempo, torçam também e, até, rezem, pelos que aqui fincam raízes rumo ao sucesso.
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𝕰𝖒𝖎́𝖑𝖎𝖔 𝕯𝖆 𝕾𝖎𝖑𝖛𝖆 𝕹𝖊𝖙𝖔
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