Suspeitos de matar taxista tentam desconstruir tese de latrocínio em Jaraguá do Sul

Foto: Cláudio Costa/OCP News

Por: Claudio Costa

28/08/2018 - 15:08 - Atualizada em: 28/08/2018 - 15:26

Após a prisão em Curitiba, na manhã de segunda-feira (28), os irmãos Patrick e Jonatan Machado Fuckner, de 19 e 21 anos, os principais suspeitos da morte do taxista jaraguaense Allan Jordan Tietz, 24 anos, foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, em Jaraguá do Sul.

Eles passaram por depoimento com delegado Leandro Sales, titular da Divisão de Furtos e Roubos. O delegado informa que os dois presos negam que cometeram latrocínio – matar para roubar.

Provavelmente orientados por um advogado, os irmãos Fuckner querem apresentar a ideia de que mataram Allan por causa de uma dívida de drogas, no caso a venda de ecstasy ou outra droga sintética.

“Eles afirmam que tudo foi um acaso, não houve subtração de patrimônio. Mas a gente não concorda com essa versão, até porque a vítima tinha dinheiro e outros objetos que foram subtraídos do veículo”, avalia. E o próprio veículo da vítima foi levado e abandonado sem as rodas em Curitiba.

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De acordo com Sales, os dois negaram a contratação do serviço e ali houve um momento de contradição. Os dois contaram que era de Allan a faca usada no crime e que o taxista reagiu à suposta cobrança dentro do automóvel.

“O Patrick tentou tomar a arma do Allan e se machucou. O Jonatan segurou o motorista para que o outro pudesse dar as facadas. Allan saiu do veículo e ele deu outros golpes posteriormente. Já Patrick disse que deu todas as facadas dentro do táxi”, explica.