Os dois homens, de 21 e 22 anos, presos sob a suspeita de cometer um homicídio em Jaraguá do Sul estão em liberdade. A soltura da dupla ocorreu após o juiz de plantão não analisar o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil, porque entendeu que não havia um pedido de urgência com o embasamento adequado. O promotor titular da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul, Marcio André Zattar Cota, realizou, na tarde desta segunda-feira (15), um novo pedido, que está sob análise.
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No domingo (14), o juiz de plantão Fernando Zimermann Gerber não analisou o pedido de prisão preventiva feito pela delegada Claudia Cristiane Gonçalves de Lima, sob o argumento de que não houve indicação objetiva do pedido de urgência. O documento afirma que o pedido seria redistribuído em alguma das varas criminais do Fórum nesta segunda-feira (15). O processo segue em segredo de Justiça.
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Sem a prisão preventiva, a autoridade policial foi obrigada a soltar os dois suspeitos. No despacho, Gerber destaca que a autoridade não justificou a urgência do pedido de prisão preventiva, apesar de ser chamada para realizar o esclarecimento. “Embora intimada para justificar a urgência da medida, a autoridade policial assentou que ‘os requisitos de relevância e urgência estão descritos na representação encaminhada'”, escreveu o juiz plantonista.
Morto a pauladas
João Paulo Mello, 29 anos, foi encontrado morto em um buraco na rua Francisco Jacomini, no bairro Boa Vista. O corpo foi visto por moradores por volta das 9h30 de domingo. As polícias Militar, Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram chamados para verificar o caso. Segundo a análise inicial feita pelo IGP, Mello morreu em decorrência de um traumatismo craniano. Ele também tinha um trauma na mandíbula.
Os dois suspeitos de cometer o crime foram presos pela Polícia Militar por volta das 13h30. Uma denúncia anônima levou os policiais militares até a dupla, que estava colocando pertences em um carro e se preparavam para fugir. Eles foram levados para a delegacia e um dos presos assumiu que matou Mello a pauladas. A confissão foi entendida como uma tentativa de excluir o irmão das acusações de homicídio e ocultação de cadáver.
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