No início da noite deste domingo (2), o movimento de viaturas da Polícia Militar em direção ao Presídio Regional de Joinville chamou a atenção de quem mora na zona Sul da cidade. Ao mesmo tempo, áudios viralizaram rapidamente nas redes sociais e o conteúdo indicava que “a cadeia ia virar”, em alusão a uma possível rebelião.
Além disso, os áudios afirmavam que a rebelião teria sido motivada porque quatro detentos do PGC (Primeiro Grupo Catarinense) teriam sido transferidos para a ala frequentada por detentos do PCC (Primeiro Comando da Capital), organizações criminosas que são reconhecidas pela rivalidade.
Segundo o gerente da unidade, Paulo Cleber Sabei, as informações não procedem e não houve transferência de presos entre alas, como apontam os áudios que inundam as redes sociais. Ainda de acordo com o gerente, houve um princípio de tumulto por volta das 19h, que foi controlado pelos agentes penitenciários com o apoio de policiais militares.
Os presos teriam iniciado o barulho para despistar uma tentativa de fuga, enquanto serravam as grades. Cerca de 50 famílias de detentos se concentraram na entrada da unidade prisional e, até por volta das 21h, a Polícia Militar permanecia na unidade.
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