O Dia dos Pais deste ano, celebrado no domingo (11), foi especial para uma jovem de Caçador, mesmo sem a presença física do pai. Antes de morrer, ele entrou na Justiça para reconhecer a paternidade dela.
Na sexta-feira (9), a jovem foi surpreendida ao ser chamada ao Fórum da cidade para uma audiência na Vara da Família, Infância e Juventude. Finalmente, aos 20 anos, ela terá o nome do genitor na certidão de nascimento.
“Me emocionei muito. Queria tanto que estivesse aqui para comemorarmos juntos. Sempre foi um ótimo pai”, diz.
Apesar da boa relação e do reconhecimento extraoficial da paternidade, faltava a inclusão do nome dele nos documentos.
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E o desejo da oficialização era de ambos, mas a jovem não sabia que ele havia ingressado na Justiça para reconhecer a paternidade em 2014.
Ela conta que, quase no final da gestação, os pais decidiram se separar e a mãe voltou a morar com o avô. Quando ela deu à luz, o avô materno decidiu que não haveria o nome do pai no registro.
Tempos depois, o casal se reconciliou, teve outros filhos e a família viveu bem. “Ele sempre dizia que sentia muito por eu ser a única dos quatro filhos que não tinha seu sobrenome.”
Ainda emocionada, fala sobre aqueles que vivem situação semelhante.
“Que os pais reconheçam seus filhos. É uma felicidade imensa.”
Fonte: TJSC
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