Justiça atende desejo de pai falecido para dar seu nome à filha em Santa Catarina

Por: Elissandro Sutil

12/08/2019 - 14:08 - Atualizada em: 12/08/2019 - 14:41

O Dia dos Pais deste ano, celebrado no domingo (11), foi especial para uma jovem de Caçador, mesmo sem a presença física do pai. Antes de morrer, ele entrou na Justiça para reconhecer a paternidade dela.

Na sexta-feira (9), a jovem foi surpreendida ao ser chamada ao Fórum da cidade para uma audiência na Vara da Família, Infância e Juventude. Finalmente, aos 20 anos, ela terá o nome do genitor na certidão de nascimento.

“Me emocionei muito. Queria tanto que estivesse aqui para comemorarmos juntos. Sempre foi um ótimo pai”, diz.

Apesar da boa relação e do reconhecimento extraoficial da paternidade, faltava a inclusão do nome dele nos documentos.

 

 

E o desejo da oficialização era de ambos, mas a jovem não sabia que ele havia ingressado na Justiça para reconhecer a paternidade em 2014.

Ela conta que, quase no final da gestação, os pais decidiram se separar e a mãe voltou a morar com o avô. Quando ela deu à luz, o avô materno decidiu que não haveria o nome do pai no registro.

Tempos depois, o casal se reconciliou, teve outros filhos e a família viveu bem. “Ele sempre dizia que sentia muito por eu ser a única dos quatro filhos que não tinha seu sobrenome.”

Ainda emocionada, fala sobre aqueles que vivem situação semelhante.

“Que os pais reconheçam seus filhos. É uma felicidade imensa.”

Fonte: TJSC

 

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