Homem é suspeito de matar filho de seis meses com tiro no peito após mulher recusar sexo

Homem teria dado um tiro à queima-roupa, com a arma encostada no peito da criança, enquanto ela estava no berço | Foto Reprodução

Por: Gabriel Junior

12/09/2018 - 18:09 - Atualizada em: 12/09/2018 - 19:00

Maycon Salustiano Silva, de 25 anos, foi preso em flagrante suspeito de matar o próprio filho, um bebê de seis meses, na madrugada desta quarta-feira (12). O jovem confessou o crime e disse que teria dado um tiro à queima-roupa, com a arma encostada no peito da criança, enquanto a criança estava no berço.

O assassinato ocorreu no Jardim Ingá, em Luziânia, no entorno do Distrito Federal. Segundo a TV Anhanguera, o bebê, Michel, chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já chegou ao local sem vida.

Jeniffer Ribeiro da Silva e Maycon Salustiano Silva, pais de bebê morto com tiro no peito em Luziânia | Foto: Reprodução

De acordo com a delegada Caroline Matos, Maycon informou que havia ingerido bebida alcoólica e consumido maconha e, por isso, não se lembrava direito do ocorrido.

“A mãe que conta que ele queria manter relações sexuais com ela. Diante da negativa, ele teria buscado a arma. Primeiro ameaçou de morte a mãe, depois apontou para o bebê. Ela diz que pediu calma, e que ele perguntou se ela duvidava que ele tinha coragem. Então, teria atirado”, disse a delegada à reportagem da TV Anhanguera.

A arma usada no crime – uma garrucha calibre 22, semelhante a uma pistola – foi encontrada escondida no sofá da sala da casa da família, com várias munições. A mãe, Jeniffer Ribeiro da Silva, de 20, foi liberada após o depoimento.

PM foi chamada por uma vizinha 

De acordo com a TV Anhanguera, a PM chegou a ser acionada por volta de 1h por vizinhos que ouviram a discussão, mas, quando passou pelo local, não conseguiu identificar de onde vinham os gritos. Cerca de quatro horas depois, a PM foi chamada pela unidade de saúde para onde o menino foi levado.

Bebê, Michel, chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já chegou ao local sem vida | Foto Reprodução

Sem se identificar, uma vizinha narrou o que ouviu. “Ela [a mãe] tava desesperada, ela saiu gritando, pedindo socorro e socorro. Aí de repente ela calou a voz, a gente não ouviu mais nada.”

A mãe do bebê disse que não se lembra de ter gritado. Para a delegada, isso pode significar que ela tenha ficado em estado de choque. O bebê deu entrada na UPA cerca de 2h depois, mas ainda não se sabe ao certo o horário do disparo.

“A gente não sabe dizer o tempo que levou do disparo até a criança ser socorrida. A mãe alega que depois do disparo teve um apagão, não sabe dizer se desmaiou ou dormiu, nem por quanto tempo. Quando acordou, correu para a UPA, mas o bebê já estava em óbito”, afirmou a delegada ao jornal Extra, acrescentando que não foram encontrados antecedentes criminais contra o pai da vítima.

O pai foi autuado por homicídio e pela posse da arma. A delegada disse descartar, em um primeiro momento, o envolvimento da mãe no crime.

O casal estava junto há cerca de três anos e, nas redes sociais, postava fotos do filho e frases como “razão do meu viver” | Foto: Divulgação

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