Deputados catarinenses criticaram veementemente a decisão sui generis da Justiça barriga verde de considerar “estupro culposo” um caso de conjunção carnal sem consentimento, na sessão virtual desta terça-feira da Assembleia Legislativa.
“Estou indignado com uma matéria que a pouco o site Intercept publicou. Falar que teve estupro culposo, que estuprou sem vontade. Espera lá, vou falar de um caso antiguinho, da Mariana Ferrer, que disse que foi estuprada numa casa de eventos chic aqui de Florianópolis. Imagine que a Justiça quer dizer que o estupro foi culposo, que (o estuprador) não estava com intenção de estuprar”, ironizou Kennedy Nunes (PSD).
O deputado exibiu vídeo do julgamento, avaliou que a vítima foi desrespeitada pelo advogado do acusado e criticou a postura passiva do juiz e do promotor.
“A vítima é escrachada e ninguém ali, nem o juiz, nem o promotor público falou nada, permitiram esse escracho. Meu repúdio total ao advogado, pela ação que fez. E meu repúdio a este fato, tem de acabar com essa vergonheira da Justiça”, propôs o representante de Joinville.
Marcius Machado (PL) concordou com Kennedy.
“A menina foi esculachada e o juiz e o promotor ficaram quietos”.
Leia também
- Vídeo de julgamento do caso Mariana Ferrer provoca revolta nas redes sociais
- Caso Mari Ferrer: Promotor que pediu absolvição de empresário acusado de estupro se manifesta
- Caso Mari Ferrer: Absolvição de empresário acusado de estupro vira polêmica; entenda
Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:
Telegram Jaraguá do Sul