O vereador Maikon Costa (PSDB), alvo de processo de cassação na Câmara Municipal de Florianópolis, emitiu nota de esclarecimento sobre a sua participação em entrevista para o jornalista Clayton Ramos, quando concordou com a opinião do comunicador quando ele comparou o Legislativo municipal a um prostíbulo.
Ramos emitiu a opinião durante entrevista sobre a não aprovação do projeto de Maikon sobre o fim do recesso parlamentar de meio de ano. Indginado com a posturas de alguns vereadores, o radialista fez a comparação, que repercutiu negativamente na Câmara Municipal, especialmente entre os servidores.
- Vereador de Florianópolis pode ser cassado por comparar Câmara a prostíbulo
- Prefeito catarinense é condenado e perde direitos políticos por 5 anos
Clayton Ramos já usou o mesmo espaço na Rádio Guaraujá para se desculpar e esclarecer sua opinão. Agora, o vereador emite nota de esclarecimento no mesmo sentido.
Confira a nota de esclarecimento
“No último dia 22, o vereador Maikon Costa, em entrevista à Rádio Guarujá, respaldou a analogia do radialista Claiton Ramos quando, ao formular a pergunta para o vereador, afirmou: ‘Eu defino hoje a Câmara de Vereadores de Florianópolis como um verdadeiro puteiro, é um verdadeiro puteiro, uma zona mesmo como se diz no interior’.
O vereador Maikon Costa destacou a conexão que pode ser feita entre uma casa de prostituição e a Câmara de Vereadores de Florianópolis: ‘Parece realmente um prostíbulo, do ponto de vista de como as pessoas se comportam aqui dentro, como muitas vezes se vendem e eu não tenho nenhum medo de falar disso’.
Para o vereador Maikon Costa é importante deixar claro que não se trata de comparação de sexo, de comportamento libidinoso, mas, sim, como aparentemente se dão as relações promíscuas, do ponto de vista do poder e da troca de favores, onde os interesses públicos e republicanos são deixados de lado por alguns, o que tem sido percebido pela sociedade, diante do acompanhamento das sessões na Câmara de Vereadores.
O vereador, assim como o jornalista, não tiveram intenção de generalizar ou ofender a instituição ou as pessoas da Câmara de Vereadores, se trata, de uma discussão pontual, sobre o recesso parlamentar – uma das situações que precisa ser revisto, para o atendimento do interesse público, e deve se sobrepor aos interesses particulares.
Para o vereador, diante da perceptível má intenção de se desviar o foco do que realmente é importante para a cidade, dando-se destaque a uma discussão de semântica, não será surpresa se algum parlamentar motivar mais um pedido desarrazoado de cassação do nosso mandato”.
Equipe Maikon Costa
Receba as notícias do OCP no WhatsApp: