O último voto deve decidir o futuro do governador Carlos Moisés (PSL). A sessão do Tribunal Especial de Julgamento, que começou às 9 horas desta sexta-feira (23) no Plenário da Assembleia Legislativa, segue com deputados e desembargadores em posições distintas e encaminhando o placar para um empate em 5×5.
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Em caso de empate, o Voto de Minerva (nome dado ao voto que decide) caberá ao presidente do tribunal, e também presidente do TJSC, desembargador Ricardo Roesler. A previsão de encerramento é para o início da madrugada deste sábado (24).
Até às 23 horas, o placar era de 4×4. Os deputados Kennedy Nunes (PSD), Mauricio Eskudlark (PL), Sargento Lima (PSL) e Luiz Fernando Vampiro (MDB) foram a favor da continuidade das investigações sobre a denúncia de crime de responsabilidade.
Os desembargadores Carlos Alberto Civinski, Sérgio Rizelo, Cláudia Lambert de Faria e Rubens Schulz votaram contrário às denúncias, pedindo o arquivamento do processo.
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O desembargador Luiz Felipe Siegert Schuch apresenta seu voto por volta das 23h30min, mais uma vez seguindo a linha pelo arquivamento. Na sequência, vota o deputado Laércio Schuster (PSB).
Carlos Moisés e Daniela Reinehr são acusados de crime de responsabilidade na equiparação salarial de procuradores do estado com procuradores da Alesc, por meio de ato administrativo. A alegação da acusação é de que deveria ter sido apresentado como projeto de lei.
Vice precisa de um voto
Já a vice, Daniela Reinehr (sem partido) está em situação confortável. Além dos quatro desembargadores, o deputado Sargento Lima também votou a favor do arquivamento da denúncia contra ela. Basta mais um voto para que ela se livre do risco de afastamento e fique em condições de assumir o governo em caso de afastamento de Carlos Moisés.
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