Na noite desta segunda-feira (1), o Anonymous Brasil, grupo de hackers ativistas, vazou dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), e de aliados, entre eles o empresário catarinense Luciano Hang, dono da rede Havan.
As informações foram divulgadas no Twitter, por meio de links que direcionavam para páginas com uma série de dados e documentos, como CPF, RG, telefones, endereços, contas de email, propriedades, empresas, atividades de trabalho e informações sobre parentes.
Pouco tempo após a divulgação, a conta do Anonymous Brasil, que não tinha conteúdo publicado desde outubro de 2018, foi removida pela rede social e o site que armazenava os dados acabou retirado do ar. O Anonymous atua em outros países e ressurgiu no último fim de semana, após o início da mobilização nos Estados Unidos em protesto ao falecimento de George Floyd, norte-americano negro morto durante uma abordagem policial.
Até o momento, Hang não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Inquérito das fake news
O dono da Havan foi um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (27). Na ocasião, o órgão cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o disparo ilegal de fake news e ataques contra ministros da Corte.
Além de ter o celular e um computador apreendidos, o empresário catarinense teve o sigilo bancário e fiscal quebrado, por suspeita de atuar como um dos financiadores do esquema. As informações solicitadas se referem ao período entre julho de 2018 e abril de 2020.
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