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Erika Hilton contratou dois maquiadores como assessores com verba da Câmara; salário chega a R$ 9,6 mil

Reprodução/Instagram

Por: Pedro Leal

24/06/2025 - 14:06 - Atualizada em: 24/06/2025 - 14:18

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) contratou dois maquiadores como assessores na Câmara dos Deputados, com um salário de até R$ 9,6 mil ao mês.

Os maquiadores seriam Índy Montiel e Ronaldo Hass, que costumam divulgar nas redes sociais os trabalhos de maquiagem para Hilton.

“Mother (mãe) Erika Hilton para sua condecoração pelo Presidente da República”, postou Indigo Montiel no dia 27 de maio deste ano.

As informações são da coluna de Andreza Matais, no portal Metrópoles.

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A deputada nega e diz que é “invenção”, pois a dupla atuaria como assessoria legislativa e “como são maquiadores, sempre que podem, me maquiam, e eu os credito por isso”.

“Erika Hilton com beleza minha para ensaio técnico da Paraíso da Tuiuti”, postou Ronaldo Hass no dia 22 de fevereiro deste ano.

Segundo informações do portal de Transparência, Índy trabalha com Erika desde 9 de junho deste ano. Já Ronaldo Hass está com ela desde maio passado. Índy recebe cerca de R$ 2,1 mil mensais; já Hass ganha em torno de R$ 9,6 mil, atualmente.

Os secretários parlamentares, vagas que os dois ocupam, são responsáveis por tarefas como elaboração de projetos de lei; assessoria de imprensa; agendamento de reuniões etc.

A julgar pelas redes sociais, Hass costuma acompanhar Hilton nas viagens da parlamentar. Nesta semana, foi com ela a Portugal e à capital francesa, Paris.

Em nota encaminhada a imprensa, a deputada diz que os dois são seus amigos e não foram contratados como maquiadores.

Leia a íntegra da nota da deputada:

“Isso é simplesmente uma invenção. Ambos fazem atividades institucionais como secretários parlamentares, me assessoram nas comissões, ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e atores da sociedade civil, me acompanham nas minhas agendas em Brasília, em São Paulo, nos interiores e no exterior. Tudo comprovado por fotos, vídeos e pelo próprio trabalho cotidiano deles.

E como são meus amigos e sempre trabalharam, e ainda hoje trabalham com maquiagem, fora das atividades parlamentares, sempre que podem, me maquiam, e eu os credito por isso. Se não me maquiassem, continuariam sendo meus secretários parlamentares.

Eles não foram nomeados por me maquiar e sim por contribuírem muitíssimo com a minha atuação parlamentar, seja na pauta LGBTQIA+ ou em tantas outras que meu mandato toca diariamente”.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).