Dr. Hugo Oliveira: o processo pode ser lento, mas quando ultrapassa a barreira inicial, ele acelera

Por: Maria Luiza Venturelli

02/05/2024 - 15:05 - Atualizada em: 02/05/2024 - 15:31

Texto por: Dr. Hugo Oliveira

O câncer não é apenas uma doença, é uma condição originada de uma célula alterada, com capacidade de proliferar, crescer e invadir outros órgãos, formando novos tumores.

Várias mutações e alterações colaboram para uma célula se apresentar como “normal”, enganando nosso sistema imunológico, que é eficiente em reconhecer e eliminar células danificadas.

Por que ocorrem esses erros? Além dos fatores ambientais, todo processo está sujeito a erros e mutações, falhamos diariamente e corrigimos na mesma proporção, até que uma falha passa e não é reparada.

Nosso sistema geralmente os detecta e corrige, mas às vezes esses erros e danos podem superar nossa capacidade de reparo, aumentando a chance de replicação incorreta.

Hábitos como tabagismo, exposição solar e agentes químicos podem aumentar a probabilidade de danos ao DNA que não são reparados, resultando em replicação celular descontrolada, originando o câncer.

No primeiro momento, uma célula danificada que escapa da detecção imunológica começa a se replicar, formando uma população que eventualmente supera nossos mecanismos de controle.

Após, ela então precisa de nutrientes, desencadeando a formação de vasos sanguíneos (angiogênese) para alimentar seu crescimento e nutrir o tumor.

Na sequência, essas células podem entrar na corrente sanguínea, disseminando-se para outros locais e gerando metástases, onde encontram um ambiente propício para se estabelecerem e criarem um novo local de tumor.

Elas aderem ao tecido e desenvolvem um novo foco tumoral, adquirindo resistência ao sistema imunológico. O dinamismo das células cancerígenas as torna heterogêneas, dificultando o tratamento, buscando a todo momento novas formas para sobreviver a batalha contra o sistema de defesa.

Entender os fatores desencadeantes é primordial para evitar o diagnóstico inicial e para lidar com a resistência crescente do câncer aos tratamentos disponíveis.

O câncer não é apenas uma doença das células, mas uma condição sistêmica que envolve o organismo como um todo.

Desde a primeira célula até o diagnóstico clínico, passam-se vários anos, sem uma regra fixa, mas com certa predisposição a fatores comportamentais que estimulam a falha do sistema imunológico e a replicação descontrolada, cada câncer e subtipo segue a sua lógica, seguindo seus fatores intrínsecos.

Qual o estilo de vida adequado para gerar mais saúde, vida de qualidade e bem estar?

Esta é a nossa parcela de responsabilidade para evitar o primeiro diagnóstico e tomar as medidas mais adequadas para nossa saúde.

Foco que o INSTITUTO OLIVEIRA trabalha em sua integridade em ações educativas o estímulo a uma vida de qualidade e bem estar, nos pilares de alimentação saudável, atividade física regular, boa qualidade do sono e gerenciamento emocional.

Instituto Oliveira

O Instituto Oliveira é uma organização sem fins lucrativos sediada na cidade de Joinville. O objetivo do lugar é proporcionar qualidade de vida às pessoas com câncer infantojuvenil. As ações desenvolvidas pelo instituto proporcionam o acolhimento e atendimento global a todos os membros da família do paciente portador da doença.

O instituto enfatiza o foco de desenvolvimento da saúde familiar de maneira integral, auxiliando em todos os processos relativos ao adoecimento, gerenciando os impactos psicossociais que afetam diretamente o psicológico da pessoa com câncer e de seus familiares. O trabalho do local é baseado em princípios e valores cristãos, seguindo sempre o modelo e exemplo de Jesus Cristo.

Dr. Hugo Oliveira

O médico oncologista pediátrico Hugo Martins de Oliveira tem uma história inspiradora: quando menino teve linfoma, foi curado e hoje é médico e cuida de crianças com câncer. Ele fez residência em oncologia pediátrica 15 anos depois no mesmo hospital onde se tratou na infância: o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Paraná.

Hugo sempre sonhou em ser jogador de futebol, mas aos 14 anos descobriu a doença juntamente com um diagnóstico errado em que o médico disse que lhe restavam apenas três meses de vida. Parecia o fim, mas era apenas o seu começo. Durante o tratamento, Hugo decidiu que ia ser médico.

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Maria Luiza Venturelli

Jornalista formada pela Faculdade IELUSC, especializada em conteúdo publicitário, cultura e entretenimento. Apaixonada por contar histórias que conectam pessoas e marcas de forma autêntica.